Libra: consórcio com Petrobras, Shell, Total, CNPC e CNOOC ganha leilão
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- 21/10/13
O consórcio com Petrobras, Shell Brasil, a francesa Total e as chinesas CNPC e CNOOC venceu o leilão do Campo de Libra, realizado na tarde desta segunda-feira (21), na Barra da Tijuca. A licitação teve apenas uma proposta apresentada.
A Petrobras tem 10% de participação, a Shell, 20%; Total, 20%; CNPC, 10% e CNOOC, 10%. Além disso, a Petrobras tem outros 30% referentes à parcela mínima obrigatória da estatal brasileira. Este foi o primeiro leilão de áreas para exploração de petróleo e gás natural na região do pré-sal sob o regime de partilha de produção.
O consórcio oferece para a União 41,65% do excedente em óleo extraído - oferta mínima determinada no edital -, além de bônus de assinatura de R$ 15 bilhões e investimentos de R$ 610.903.087, para a exploração de uma área de 1.547,76 km quadrados.
Camex reduz imposto de importação de óleo de palmiste e chapas de aço por desabastecimento
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- 18/10/13
Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a Resolução Camex nº 87, aprovada ad referendum do Conselho de Ministros, que reduz as alíquotas do Imposto de Importação para óleo de palmiste e chapas grossas de aço carbono, por 180 dias. A medida foi adotada por desabastecimento, ao amparo do mecanismo de urgência da Resolução Grupo Mercado Comum do Mercosul 08/08.
Para o óleo de palmiste, classificado no código 1513.29.10 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), a redução tarifária foi de 10% para 2%, e é limitada a uma quota de 99.332 toneladas. O óleo de palmiste é extraído da amêndoa da palmeira Eleaeis guineenses, conhecida como dendezeiro. No Brasil, o produto é utilizado pelas indústrias química, de alimentação, de produtos de limpeza e de higiene pessoal.
Governo facilita pagamento de tributos sobre lucros vindos do exterior
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- 18/10/13
As empresas brasileiras com filiais ou coligadas em outros países terão até oito anos para pagar tributos sobre os lucros referentes às atividades internacionais. Na próxima semana, o governo editará uma medida provisória (MP) com o novo regime de tributação para os lucros do exterior. A MP também ampliará, de dez para 15 anos, o prazo do parcelamento de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) devido pelas companhias.
Atualmente, o governo cobra a diferença entre os impostos pagos lá fora e os tributos devidos no Brasil. A diferença é quitada no ano seguinte à apuração no balanço da companhia. Com a MP, as empresas poderão parcelar os tributos sobre o lucro em oito anos, pagando parcelas de 2,5% mais juros nos sete primeiros anos e uma parcela final de 82,5% no oitavo ano.
Exportação do algodão cai 40% em Mato Grosso
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- 18/10/13
Números do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) apontam que houve redução de 40% e 38% no volume da pluma, se comparado a 2012 e 2011, respectivamente. Somente em setembro os embarques (tolenadas) aumentaram 54,2% comparado com agosto, somando 43,3 mil toneladas.
Segundo o Imea, a Coréia do Sul foi o principal comprador do algodão mato-grossense, com cerca de 48,9 mil toneladas, seguido da Indonésia com 48,4 mil toneladas e da China, com 35,2 mil. O principal porto de saída foi de Santos (SP) com 148,1 mil toneladas, seguido do Paranaguá, com 75,9 mil e o de Foz do Iguaçu, com 2, 7 mil.
Os cotonicultores mato-grossenses devem semear 581 mil hectares no ciclo 2013/2014, sendo 251 mil em primeira safra e 330 mil na segunda. O Estado deve permanecer como o primeiro produtor no Brasil. A Bahia, segunda no ranking, pode sair dos 271 mil hectares para até 325 mil, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Nova fábrica Havaianas produzirá até 4 pares por segundo
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- 18/10/13
A capacidade de produção anual de Havaianas vai ser ampliada em 40% com a entrada em operação de uma nova fábrica em Montes Claros, norte de Minas Gerais, inaugurada nesta sexta-feira (18). São 102 milhões de pares ao ano, que se somam à produção de 260 milhões que sai anualmente da fábrica da Paraíba.
O investimento é de R$ 276 milhões --R$ 30 milhões a mais do que a previsão inicial--, e a fábrica traz inovações tecnológicas e ambientais que a colocam entre as mais avançadas do mundo no setor de transformação de borracha.
Praticamente não se acendem lâmpadas de dia, nem é necessário ar condicionado. Os postes externos são iluminados pela energia do sol. A água é toda tratada e reutilizada em jardins e banheiros.
As perdas de resíduos, de 6% na fábrica antiga, foram reduzidas a 3%. Até mesmo as rodelinhas que sobram do furo onde se encaixam as tiras da sandália são reaproveitadas.