Brasil pode precisar importar algodão

O Brasil pode precisar importar algodão até maio do ano que vem, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea). Tudo vai depender, segundo o presidente da entidade, Marco Antonio Aluisio, do volume que será efetivamente exportado.

O executivo estima que do total de 1,250 milhão de toneladas produzidas em 2012/13, em torno de 800 mil a 900 mil toneladas vão ficar no mercado interno e, entre 400 mil e 450 mil vão ser exportadas.

"No entanto, se o volume embarcado ao exterior superar 450 mil toneladas, o Brasil pode precisar importar algodão no primeiro semestre do ano que vem", afirma Aluisio, que assumiu a presidência da Anea em junho deste ano.

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Brasil não interfere em outros países, destaca Dilma

A presidenta Dilma Rousseff disse hoje (28), durante a cerimônia de posse do novo ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, que as conquistas da diplomacia brasileira são fruto da coerência e consistência de seus princípios e que o Estado brasileiro não interfere na vida de outros países e não coloca em risco a vida de cidadãos.

A substituição de Antonio Patriota por Figueiredo ocorre em meio à crise causada pela retirada do senador boliviano Roger Pinto Molina, abrigado por 15 meses na Embaixada do Brasil em La Paz (capital boliviana).

"Não interferimos na vida dos outros países, não colocamos a vida de quem quer que seja em risco, cidadãos brasileiros ou de qualquer nacionalidade. Adotamos rigoroso conceito de não intervenção e só aceitamos ações excepcionais em defesa da preservação de vidas humanas se passarem pelo devido escrutínio e tiverem o amparo da [Organização das Nações Unidas] ONU", disse a presidenta.

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Embaixadores de oito países viajam a três estados para conhecer agronegócio

Um grupo de embaixadores de oito países lotados no Brasil embarcou, no fim da tarde de ontem (26), em uma viagem para conhecer melhor o agronegócio brasileiro. O itinerário, organizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, inclui visitas aos municípios de  Cosmópolis, em São Paulo, Chapecó, em Santa Catarina, e Bento Gonçalves e Esteio, no Rio Grande do Sul.

O roteiro dos diplomatas inclui idas a uma usina de cana-de-açúcar, a uma unidade de processamento de frango, a duas vinícolas e a uma exposição agrícola. É o quinto ano que o ministério promove a viagem, destinada a ampliar negócios com os países participantes.

Segundo o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Marcelo Junqueira, as visitas trazem um retorno visível. “O retorno é bem mensurável. Quando eles conhecem efetivamente nossa agroindústria visitando fazendas, frigoríficos, vinícolas, veem como nossos produtos são feitos e, principalmente, como o governo exige qualidade, por meio da inspeção federal. Temos cada vez mais ampliado nossa pauta externa”, disse Junqueira.

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Classe B é a que mais gasta com livros no país, diz pesquisa

A maior demanda de consumo de livros e publicações impressas vem da classe B, que corresponde a 25% dos domicílios do país, e deve gastar R$ 4,38 bilhões com os artigos em 2013, segundo dados do Pyxis Consumo, ferramenta de dimensionamento de mercado do Ibope Inteligência, divulgada ontem.

A classe C aparece na sequência com um consumo estimado em R$ 2,26 bilhões, o que representa 26% do total, enquanto a classe A deve gastar R$ 1.738,56 (19,72%).

Conforme a publicação, os brasileiros devem gastar R$ 8,8 bilhões em até o fim deste ano, um aumento de 7% em comparação com 2012.

O Sudeste será responsável pela maior parte do consumo, 55% ou R$ 4,80 bilhões, seguido das regiões Nordeste e Sul, com 16% (R$ 1,4 bilhão) cada. Considerando o gasto por habitante, a estimativa é que cada morador do Sudeste gaste R$ 63,28. No Sul, o valor é de R$ 59,33 e no Nordeste, R$ 35,68. O Centro-Oeste vai ter um gasto per capita de R$ 56,66.

Fonte: Jornal do Brasil

Governo quer que banco privado financie exportação da EMBRAER

O governo vai facilitar as garantias que a União concede no financiamento das exportações da Embraer para atrair bancos privados para esse tipo de operação. Hoje, basicamente quem financia o crédito para essas operações de longo prazo é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Em 2012, a fabricante brasileira de aviões foi a quarta maior exportadora do País. Em entrevista, o secretário adjunto da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Rodrigo Cota, informou que a ideia é dar mais competitividade à fabricante nacional ao equiparar as condições de financiamento com as modalidades usadas por seus competidores.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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