Venda de trigo ainda é lenta no Paraná

Apesar dos estoques baixos no país, a comercialização de trigo segue travada no Paraná nesta safra 2013/14. Produtores estão reticentes em vender e os moinhos em comprar o cereal ainda não colhido, diante das incertezas sobre os efeitos das geadas sobre a lavouras.

Conforme Lawrence Pih, presidente do Moinho Pacífico, praticamente não há trigo da nova safra comercializado. Na mesma época em anos anteriores, entre 10% e 15% do cereal paranaense já estava vendido. Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral) da Secretaria de Agricultura do Estado, cerca de 2% da área plantada de trigo foi colhida até o dia 19 de agosto.

Flávio Turra, diretor técnico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), concorda que a comercialização está lenta, mas tem números diferentes. Segundo ele, 5% da produção foi vendida, percentual que nessa mesma época de anos anteriores estava entre 7% e 9%. "Os preços estão em alta, de forma que compradores e vendedores perderam a referência. Os primeiros negócios saíram por R$ 700 a tonelada. Hoje, estão parados", afirma Turra.

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Setores trabalham para ampliar exportações de medicamentos

O saldo negativo acumulado na balança comercial pela indústria brasileira de farmacoquímicos e farmacêuticos nos últimos anos, acendeu o sinal de alerta dos empresários e entidades que atuam no setor sobre a importância de projetos que estimulem a exportação de insumos e produtos.

Apenas no ano passado, o déficit da cadeia produtiva farmacêutica brasileira cresceu 4,8%, saltando de US$ 6,334 bilhões em 2011, para US$ 6,637 bilhões em 2012, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria Farmacoquímica e de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi).

Para mudar essa realidade, o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) e a Abiquifi se uniram para discutir novos modelos de atuação.

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Usados movimentam negócios no mercado de aviação nacional

A frota de aeronaves no Brasil cresceu em 2012. De acordo com a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag), esse mercado recebeu no ano passado 878 máquinas (entre novas e usadas), incluindo jatos e helicópteros. No entanto, o cenário econômico nacional guarda uma peculiaridade: destas aeronaves, 71% – o equivalente a 625 unidades – vieram do chamado mercado secundário. Esse patrimônio de "segunda mão" adquirido pelas empresas nacionais soma US$ 1,258 bilhão, enquanto as aeronaves novas – e mais caras – não passaram dos US$ 848,5 milhões.

Ricardo Nogueira, vice-presidente da Abag, ficou surpreso com o resultado do levantamento, mas destacou que esses números não dão nenhum sinal de sucateamento do mercado. "A frota se renovou, mesmo assim. As aeronaves usadas que entraram são mais novas que as que circulavam aqui anteriormente."

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Gleisi e Pimentel embarcam hoje para China em busca de investimentos na área de logística

Os ministros da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, viajam hoje (23) para Pequim, na China, para apresentar ao governo chinês o Programa de Investimentos em Logística, que prevê investimentos da iniciativa privada da ordem de R$ 213 bilhões - R$ 99 bilhões em ferrovias, R$ 53 bilhões em portos, R$ 52 bilhões em rodovias e R$ 8,7 bilhões em aeroportos.

No último dia 16, em audiência no Palácio do Planalto, o embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, convidou Gleisi Hoffmann para visitar seu país. Segundo ele, empresários chineses têm interesse em conhecer de forma mais ampla e detalhada as oportunidades de investimentos em logística no Brasil, principalmente nas concessões de ferrovias.

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Empresas brasileiras terão imersão no Oriente Médio

Empresas brasileiras interessadas em se internacionalizar poderão se candidatar a cinco dias de imersão no mercado do Oriente Médio. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) promove em novembro, em parceria com a Fundação Dom Cabral, a segunda edição do Programa de Internacionalização e Competitividade (Inter-Com), na qual executivos e empresários irão para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, conhecer a realidade local de negócios. Um dos focos da programação feita para a cidade árabe é o financeiro, as formas de acesso ao crédito em bancos da região.

Ontem (22), a Apex promoveu um encontro, no Hotel Intercontinental, na capital paulista, para falar sobre o projeto a empresas interessadas. O Inter-Com é um programa no qual a agência acompanha empresas que querem ir ao mercado internacional, principalmente com base física, e as prepara para tal. Ao entrar no projeto, elas passam por várias etapas. A primeira é uma avaliação para saber se a companhia está pronta para ir a outros países.

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