Imposto de Importação menor para 100 produtos

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anuncia hoje a redução da alíquota do Imposto de Importação (II) para 100 produtos, a maioria usada como matéria-prima pela indústria. O objetivo é evitar que a alta do dólar, que chegou próximo a R$ 2,30, eleve o preço dos insumos importados e renove a pressão inflacionária. A medida está sendo considerada uma ajuda à indústria nacional neste período de baixo crescimento.

Na prática, o governo não vai renovar a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC) que entrou em vigor em outubro do ano passado e valeria até o fim de setembro deste ano. O imposto foi elevado para produtos em que a indústria nacional sofria com a concorrência acirrada dos importados. Mas a elevação do dólar e a preocupação em trazer a inflação para patamares mais baixos fizeram o governo mudar a estratégia, que chegou a ser considerada protecionista por alguns países.

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Mina com custo menor é aposta da Vale para encarar freio na China

A desaceleração da China, país responsável por aumentar a receita da Vale em quatro vezes na última década, levou a empresa a prever uma baixa de custos -e do preço do minério de ferro- para enfrentar a turbulência.

É essa a aposta do projeto da mineradora em Carajás (Pará), o S11D, que recebeu em julho a licença ambiental e que deve ser o maior da indústria de minério de ferro no mundo em desenvolvimento.

Além da escala (a capacidade instalada deve ser de 90 milhões de toneladas/ano, inédita para fases iniciais), o projeto quer se diferenciar pelo baixo custo de produção.

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Instituto do Cérebro Paulo Niemeyer, no Caju-RJ, é inaugurado

A partir de amanhã, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) terão acesso a tratamentos de ponta na área da neurocirurgia. O Instituto Estadual do Cérebro Paulo Niemeyer (IEC), o primeiro do país dedicado exclusivamente a tratamentos de doenças do cérebro, será dirigido pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.

Para que o Instituto ganhasse forma, foram gastos R$ 80 milhões em obras e equipamentos de última geração, custeados pelo governo do estado. O complexo onde foi construído o IEC, onde também fica o Hospital Estadual Anchieta, no Caju, tem 44 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 56 leitos de enfermaria. Em uma segunda fase, serão criados mais cem leitos.

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São Carlos terá Parque Eco Tecnológico

Foram praticamente seis anos para o projeto sair do papel e virar realidade. Em agosto a primeira de uma série de 100 empresas com base tecnológica entrará em operação no Parque Eco Tecnológico Damha, o primeiro de terceira geração do Brasil. Instalado em São Carlos, a 230 quilômetros da capital paulista, o empreendimento integra esporte, lazer e moradia em um complexo empresarial e de negócios, em uma área de 14 milhões de metros quadrados, dos quais mais de um milhão a serem ocupados apenas por empresas.

É, também, o primeiro parque tecnológico brasileiro a somar recursos da iniciativa privada e pública, com recursos de órgãos e agências de fomento dos governos estadual, federal, da prefeitura de São Paulo e de universidades e institutos de pesquisa.

"Foi um grande desafio criar um Parque Tecnológico com o objetivo de aproximar empresas, centros de pesquisa e universidades, propiciando um ambiente de inovação com geração de conhecimento, a partir da iniciativa privada", avalia José Paranhos, sócio da Damha Urbanizadora, responsável pela implantação do complexo. "Mas o pioneirismo poderá servir de exemplo para outras iniciativas se multiplicarem pelo país, garantindo a transformação do conhecimento das universidades em negócios, gerando emprego, renda e retendo o conhecimento onde ele é gerado", afirma.

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Ministro anuncia fundo de R$ 1,4 bi para região Centro-Oeste

Os estados do Centro-Oeste brasileiro deverão contar a partir de agosto com cerca de R$ 1,4 bilhão em investimentos financiados pelo governo federal para o setor produtivo na região. Denominado Fundo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (FDCO), o montante foi anunciado em Cuiabá ontem (30) pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.

O ministro esteve em Cuiabá para presidir a segunda reunião ordinária do Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel), órgão máximo da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco). Na mesma oportunidade, Bezerra anunciou ampliação de R$ 1,5 bilhão no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) – o qual agora chega a disponibilizar R$ 6,8 bilhões para projetos em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, montante recorde para a região.

Tal como anunciado por Bezerra, o FDCO deverá funcionar com recursos já alocados da poupança rural do Banco do Brasil, que já começou a receber projetos candidatos a fatias do fundo. O requisito é que estes projetos tenham potencial de promover empregos ou melhorar as estruturas de logística para a produção rural do estado, segundo o engenheiro Cleber Ávila, diretor de implementação de programas e de gestão de fundos da Sudeco.

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