Para AEB, Brasil deveria abandonar o Mercosul

Segundo Castro, entre os países do Mercosul, apenas o Brasil tem grau de investimento concedido pelas agências de classificação de risco e, portanto, o país se condena a um mercado limitado.

Decepcionado não apenas com o déficit comercial esperado para este ano, de US$ 4,8 bilhões, mas principalmente com a queda, nos últimos quatro anos, do fluxo de comércio, o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, desabafa a esta coluna. Afirma que a presidente Dilma tem de operar com base em pragmatismo e não ideologia.

– A África representa 3% do comércio internacional, e a América do Sul, sem o Brasil, 1,2%. Temos de fazer acordos com o resto, que é 95% do mundo e partir para vender mais. A política focada no Mercosul fracassou – diz.

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'El País': Para presidente do BID, há enorme déficit de inovação na AL

"Os gastos da América Latina em inovação, pesquisa e desenvolvimento (P&D) cresceram nos últimos anos, mas ainda continuam longe dos valores empregados pelas regiões mais ricas do mundo. O investimento latino-americano em P&D chegou a 0,78% do PIB em 2011, o mais recente ano em que foram compilados dados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

A taxa é superior ao 0,48% e ao 0,57% registrados em 1990 e em 2000, respectivamente, segundo a base de dados da organização. Mas continua distante dos 2,8% do PIB investidos pelos Estados Unidos e dos níveis dos líderes mundiais, como a Coreia do Sul (3,7% do PIB), a Finlândia (3,9%) e Israel (4,3%)". Os dados foram divulgados em artigo do jornal El País, escrito por Joa Faus, publicado nesta quinta-feira (4/12).

"Há um enorme déficit de inovação na América Latina", admite o presidente do BID, Luis Alberto Moreno, em uma entrevista motivada pelas jornadas sobre inovação realizadas na terça-feira na sede do banco em Washington, e que buscam justamente reverter esse quadro.

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Importação de soja pela China crescerá 4,5% em 14/15, menos que em 13/14

A China, maior importador global de soja, provavelmente importará 73,5 milhões de toneladas da oleaginosa em 2014/15 (outubro/setembro), um aumento de 4,5 por cento em relação ao ano anterior, conforme a demanda da indústria de ração para criações deve reduzir seu ritmo de crescimento, de acordo com uma estimativa da câmara do comércio chinesa.

A previsão se compara a um crescimento de 17,5 por cento de aumento nas importações em 2013/14, disse a câmara em relatório.

"Considerando-se a situação econômica em 2014/15 e seu impacto na indústria de alimentação animal, o crescimento da demanda por farelo de soja poderá perder força", afirmou o órgão, que fala em nome do Ministério do Comércio.

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Chefes de Estado e de Governo da Unasul inauguram nova sede no Equador

O encontro dos chefes de Estado e de Governo dos 12 países que compõem a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) vai finalizar com a cerimônia de inauguração da nova sede do órgão. A 14 quilômetros de Quito, capital do Equador, o local será batizado de Néstor Kirchner, em homenagem ao ex-presidente argentino, falecido em 2010, que foi o primeiro-secretário-geral da Unasul.

A partir das 9h desta sexta-feira (5), horário local, os líderes dos países-membros do órgão estarão reunidos na Cúpula Extraordinária. Como Quito está três horas menos em relação ao horário de Brasília, a reunião vai começar às 12h para quem está no Brasil, com previsão de término às 13h15.

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Cepal avalia que Brasil, Argentina e Venezuela puxam PIB da América Latina para baixo

Brasil, Argentina e Venezuela empurrarão para baixo o crescimento médio da América do Sul. A avaliação consta do Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2014, divulgado ontem (2) pela secretária-executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena. Para 2014, a previsão é que a economia do continente sul-americano cresça apenas 0,7%. A exemplo do que aconteceu em 2014, a expectativa é que, em 2015, o desempenho da economia mundial também tenha efeitos diferentes entre os países e sub-regiões.

"A América Latina tem apresentado comportamento heterogêneo", salientou Alicia, durante apresentação dos números projetados pelo órgão das Nações Unidas. Enquanto Bolívia terá, segundo a projeção, um crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB) – e com Panamá e República Dominicana crescendo 6% -, Argentina, Venezuela, na América do Sul, e Santa Lúcia, no Caribe, terão suas economias reduzidas em 0,2%, 3% e 1,4%, respectivamente.

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