Rússia prevê recessão econômica em 2015
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- 02/12/14
A Rússia advertiu que a sua economia vai entrar em recessão em 2015, afetada por saída de bilhões de dólares em fluxo de capital no país, em meio à queda dos preços do petróleo e sanções de países ocidentais.
O Ministério da Economia disse nesta terça-feira que prevê agora que o Produto Interno Bruto (PIB) recuará 0,8% em 2015, em comparação com as expectativas anteriores de recuperação do crescimento econômico para 1,2%, a partir de uma alta de cerca de 0,5% neste ano.
A contração do PIB no próximo ano será a primeira desde 2009. "Eu acho que a economia da Rússia é vulnerável a três tipos de crise - estruturais, conjunturais e geopolíticas", disse o vice-ministro da Economia, Alexei Vedev.
Ebola impõe perdas econômicas pesadas para Libéria, Guiné e Serra Leoa, diz Banco Mundial
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- 02/12/14
O surto de Ebola no oeste da África está impondo um pesado fardo sobre as economias de Libéria, Serra Leoa e Guiné, países que enfrentam um crescimento menor ou até uma recessão no ano que vem por causa do vírus, disse o Banco Mundial nesta terça-feira.
O banco disse que as estimativas de crescimento para os três países mais afetados pelo Ebola despencaram desde sua análise anterior em outubro, e que as projeções mostraram que o surto terá um custo para eles de mais de 2 bilhões de dólares em renda perdida para o período 2014-2015.
Para este ano, as estimativas de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Libéria caíram para 2,2 por cento, ante previsão de 2,5 por cento em outubro e 5,9 por cento antes da crise. Em Serra Leoa, o crescimento de 2014 agora estava previsto para 4 por cento, queda frente à estimativa anterior de 8 por cento em outubro e 11,3 por cento pré-crise, segundo o Banco Mundial.
Unasul quer facilitar circulação de sul-americanos
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- 01/12/14
A circulação de cidadãos sul-americanos na região pode ser facilitada e funcionar em sistema parecido com o do Mercosul, em que os cidadãos dos países-membros circulam com documento de identidade, sem necessidade de passaporte e visto. A ideia será debatida durante a Reunião de Cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), nos próximos dias 4 e 5, no Equador.
De acordo com o subsecretário-geral da América do Sul, Central e do Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, a discussão passou por um grupo de trabalho técnico, que terá o relatório aprovado pelos chanceleres da Unasul.
"O grupo de trabalho fez um primeiro mapeamento do que precisa ser feito. O passo que vamos dar agora é dizer que vá adiante e examine as possibilidades de caminhar nessa direção. Não é trabalho simples, envolve a legislação de 12 países, as normativas de 12 países", explicou.
Para ONU, Brasil age contra mudança climática, mas não está livre dela
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- 01/12/14
Prestes a conduzir negociações entre países na COP 20, conferência das Nações Unidas sobre a mudança do clima, que começa nesta segunda-feira (1) em Lima, Christiana Figueres, secretária-executiva da ONU para o tema, sabe que tem em suas mãos uma bomba-relógio. Em um ano, precisa costurar e concluir com a ajuda de mais de 190 governos um mega-acordo que obrigará a redução de emissões de gases-estufa no planeta. O plano é que o documento seja assinado até o fim de 2015 e passe a vigorar a partir de 2020.
Em entrevista, Christiana alerta: os esforços apresentados até o momento por diversos países, incluindo Brasil, Estados Unidos, China e os estados-membros da União Europeia, não "fecham a conta do clima". Ou seja, os cortes nas emissões já feitos (incluindo as metas voluntárias ou cumpridas dentro do Protocolo de Kyoto) ou previstos pelos governos não vão conter o aquecimento em 2ºC até 2050. É preciso mais. Muito mais.
América do Sul planeja "falar" russo e indiano para expandir produção
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- 28/11/14
O agronegócio sul-americano tem portas abertas, mas muito trabalho pela frente para ganhar mercado fora do Mercosul e dar sobrevida ao crescimento verificado nos últimos anos. No entanto, depois de se aproximar da China, se necessário, vai "falar" russo e indiano como estratégia para embarcar mais carnes e grãos. As discussões do primeiro dia do 2.º Fórum de Agricultura da América do Sul – que é realizado pelo Agronegócio Gazeta do Povo e termina hoje em Foz do Iguaçu – mostraram que Rússia e Índia representam oportunidades chave para a região nesta década.
Embora a construção das relações comerciais esteja em articulação, agentes públicos e privados olham para o mercado indiano como saída para a produção agrícola. E para o russo como zona de expansão para a pecuária. Mas faltam acordos comerciais, ajustes sanitários e até abertura de novas pontes aéreas que facilitariam viagens de negócios.