Suécia reconhece Estado da Palestina
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- 30/10/14
O governo da Suécia reconheceu hoje (30) por decreto o Estado da Palestina. O anúncio foi feito pela chefe da diplomacia sueca, Margot Wallström. Esta é a primeira vez que um país da Europa Ocidental toma esta decisão.
O primeiro-ministro da Suécia, Stefan Loefven, anunciou, em sua primeira intervenção no Parlamento, no início de outubro, que o país seria o primeiro da União Europeia no lado ocidental a reconhecer o Estado palestino.
Israel, por sua vez, condenou o reconhecimento e acrescentou que a medida fortalecerá os extremistas muçulmanos. "É uma decisão lamentável, que reforçará os elementos extremistas e a política de recusa dos palestinos", disse, num comunicado, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, Avigdor Lieberman. A iniciativa sueca provocou grandes danos e não tem utilidade, acrescentou.
Novo palácio presidencial da Turquia recebe críticas de ONGs ambientais
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- 29/10/14
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan inaugurou nesta quarta-feira (29/10) o novo palácio presidencial, um edifício marcado por polêmicas ambientais, financeiras, religiosas e políticas.
Erdogan aproveitou a cerimônia anual que comemora a fundação do Estado moderno da Turquia para organizar o primeiro evento oficial do palácio, que fica na região de Ancara.
A construção da nova residência, já conhecida como "Palácio Branco", recebeu fortes críticas de ONGs de defesa do meio ambiente e dos críticos políticos de Erdogan.
Unicef: crise financeira aumentou pobreza infantil nos países ricos
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- 28/10/14
Um relatório publicado nesta terça-feira em Genebra (Suíça) pela Unicef, órgão das Nações Unidas para a Infância e a Adolescência, estima que a crise financeira de 2008 fez com que 2,6 milhões de crianças nos países mais ricos do mundo caíssem na pobreza.
O documento, chamado "Filhos da Recessão", examinou a situação de crianças e adolescentes em 41 países industrializados e descobriu que a pobreza infantil tinha aumentado em mais da metade deles (23).
A Unicef alerta para a necessidade medidas urgentes para combates o problema por parte dos governos para evitar que os efeitos do "abalo global" de seis anos atrás sejam sentidos por ainda mais tempo.
Bruxelas pode pedir medidas adicionais a membros deficitários da UE
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- 29/10/14
França e Itália, assim como os demais Estados-membros da União Europeia (UE) com "déficit excessivo" em seus orçamentos de 2015 podem sofrer "medidas adicionais", afirmou a Comissão de Assuntos Econômicos do bloco nesta quarta-feira (29/10). "Uma análise completa das leis fiscais mostrará no mês que vem se precisarão de medidas adicionais", informou o comissário de Assuntos Econômicos, Jyrki Katainen, em coletiva de imprensa.
A Comissão recebeu os orçamentos nacionais em meados de outubro e tem duas semanas para fazer uma análise preliminar antes de pedir alterações aos 18 países da zona do euro que não respeitam os critérios do pacto de estabilidade europeu e seus compromissos.
Entre esses países se encontram França e Itália. Paris e Roma apresentaram à Comissão Europeia seus orçamentos nacionais sem respeitar os compromissos acordados meses atrás. "Não se pode esquecer que a Comissão deve adotar medidas para alguns Estados em relação aos procedimentos de déficit excessivo", alertou sobre a prerrogativa da Comissão que a permite impor multas aos países que não cumprirem os critérios e que, apesar das advertências e recomendações, não corrigirem suas trajetórias.
União Europeia 'promove' Lei de Estabilidade
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- 28/10/14
A Comissão Europeia disse nesta terça-feira (28) que a Lei de Estabilidade italiana para 2015 não tem nenhum "grave desvio" em relação às normas do bloco econômico, embora o poder executivo da União Europeia (UE) tenha se reservado o direito de apresentar uma avaliação mais "aprofundada" em novembro.
Nos últimos dias, o documento, que é um dos responsáveis por regular a vida econômica do país ao longo do ano, foi motivo de discussões entre Roma e a UE. Segundo o vice-presidente da Comissão, Jyrki Katainen, o texto não deixava claro como a Itália irá respeitar as normas europeias.
A principal preocupação de Bruxelas era saber como o governo faria para manter o déficit orçamentário dentro do limite de 3% do Produto Interno Bruto e para reduzir a dívida pública, hoje superior a 130% do PIB. A União impõe que essa relação não ultrapasse os 60%.