Zona franca de Tanger amplia armazenagem

A Zona Franca de Tânger irá ganhar uma câmara fria que permitirá o armazenamento de até 40 mil toneladas de alimentos. As informações foram divulgadas ontem (23) em nota pela Agência Especial Tanger Mediterrâneo.

O projeto envolve a construção de uma unidade de refrigeração de última geração que, além da estocagem, servirá para conservação, rotulagem, processo de embalagem e pequenas transformações nos produtos.

O custo do projeto é de US$ 10 milhões e está sendo financiado por investidores marroquinos, espanhóis e norte-americanos. A unidade de refrigeração facilitará as vendas de produtos agrícolas para o mercado dos Estados Unidos e permitirá às agências governamentais do país a realização de controles regulatórios a partir do Marrocos.

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Brasil recebe com 'indignação' comentários de Israel

Autoridades do governo receberam com "indignação e surpresa" os comentários de Israel de que o Brasil é um país politicamente irrelevante, apesar de ser um gigante cultural e econômico.

Em entrevista, fontes do governo disseram que o Ministério de Relações Exteriores (MRE) e o Palácio do Planalto estudam "a melhor reação para um comentário considerado 'tão duro'". Ainda de acordo com a publicação, "poucas frases podem ferir tanto a 'autoestima' do Itamaraty".

>> Israel chama Brasil de 'irrelevante' na política

A decisão do governo brasileiro de retirar seu embaixador de Tel Aviv, Henrique Sardinha Filho, foi criticada pelo Ministério do Exterior israelense. O porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, afirmou, como foi publicado pelo jornal local "The Jerusalem Post", que o Brasil é um "anão diplomático".

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México segue passos do Brasil e avança com reforma energética

O Senado mexicano aprovou ontem (22) o quarto e último pacote de medidas de reforma de energia decretadas pelo governo de Enrique Peña Nieto. Agora, as leis são discutidas no Congresso dos Deputados, o último passo. O El País publicou artigo no mesmo dia elogiando o progresso, que chamou de "vendaval reformista" do Pacto pelo México do mandatário. Especialistas brasileiros também aprovam o caminho que o país adota, em um momento em que a demanda por petróleo cresce cada vez mais.

A reforma busca dar autonomia orçamentária e organizacional à Petroleos Mexicanos (Pemex), estatal responsável pela extração e processamento de petróleo e gás, e à Comissão Federal de Eletricidade (CFE), entre outros setores que devem ser impactados pela mudança. Com isso, a estatal fica aberta ao capital estrangeiro e privado, o que, acreditam, pode conferir o que faltava para a estatal mexicana, que agora lida com dívidas e dificuldades de exploração e produção (?)

Haroldo Lima, que foi diretor geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no governo Lula, em conversa com o Jornal do Brasil por telefone, considera a aprovação uma "grande vitória", que pode garantir à Pemex maiores oportunidades de desenvolvimento, apontando semelhanças entre o marco regulatório do pré-sal brasileiro, apresentado em 2009, e o caminho seguido pelo governo de Peña Nieto.

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The Diplomat: Banco do Brics une países com objetivos parecidos, diz revista

A revista japonesa The Diplomat publicou uma reportagem ontem (23), intitulada "três razões porque o banco do Brics é importante' comentando a criação do novo Banco de Desenvolvimento Sustentável pelos países participantes do grupo – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O jornal diz que a criação do banco tem "implicações de longo prazo para a ordem e o desenvolvimento global" e citam três grandes porquês.

>>FT: Brics é um rival potencial para FMI e Banco Mundial,diz jornal

>>Brics: especialistas defendem novo banco para combater 'assimetria' econômica

>>Consenso do Rio: Brics abrem caminho para desenvolvimento sustentável

"Em primeiro lugar, ele demonstra a viabilidade e dinâmica dos Brics, apesar de todo o ceticismo e crítica nos últimos anos", diz o artigo. O jornal diz que algumas das críticas são legítimas como a que o Brics têm experimentado um crescimento mais lento nos últimos tempos, além do crescimento econômico da China parecer estar estabilizando, por uma variedade de razões. O jornal diz que, apesar das críticas sobre as dificuldades de realmente o banco dar certo "sempre haverá diferentes opiniões e pontos de vista entre os países dos Brics, assim como há diferenças entre os membros do G7.

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Juiz rejeita pedido da Argentina e país corre risco de declarar nova moratória

O juiz Thomas Griesa, de Nova York, rejeitou ontem (22) o pedido do governo argentino para suspender até o final do ano o pagamento de US$ 1,3 bilhão (mais juros) aos chamados fundos abutres – que compraram títulos da divida argentina a preços baixos, depois do calote de 2001, para depois entrar na justiça e cobrar a totalidade, sem desconto.

Griesa, responsável pela sentença favorável aos fundos abutres, convocou uma reunião entre as duas partes para amanhã (23), com o objetivo de chegar a um acordo antes do final do mês. Caso contrário, a Argentina corre o risco de decretar a segunda moratória da divida em treze anos.

Em comunicado divulgado pelo Ministério da Economia, o governo argentino acusou o juiz norte-americano de prejudicar os credores, que aderiram aos dois planos de reestruturação (2005 e 2010) e aceitaram receber o total devido com descontos de ate 65%. Eles representam 93% dos detentores de títulos da divida argentina e deveriam ter cobrado um vencimento de US$ 900 milhões no último dia 30 de junho. Mas o pagamento foi sustado por ordem de Griesa.

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