Mercosul sai em defesa da Argentina e vê risco para economia regional

O Mercosul saiu em defesa da Argentina diante da crise com os fundos credores (os chamados fundos "abutres"), que pode levar o país a declarar um "calote técnico" na próxima quarta-feira.

O bloco está preocupado não só com as consequências na economia regional, como também com o possível precedente que a decisão unilateral da corte de Nova York pode estabelecer no mercado de reestruturação das dívidas assumidas pelos países.

"Essa é uma situação que conspira contra a previsão de uma reestruturação (das dívidas soberanas). Acreditamos que um grupo minoritário não pode gerar esse tipo de perda a um acordo com os maiores detentores de bônus", afirmou o chanceler do Paraguai Eladio Loizaga a jornalistas durante a reunião de chanceleres do Mercosul em Caracas.

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Contas externas do Brasil estão em situação 'moderadamente frágil'

As contas externas brasileiras estão em situação "moderadamente frágil", segundo relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado ontem (29). A entidade estimou ainda que a moeda brasileira estava sobrevalorizada em até 15% no ano passado.

O déficit em transações correntes, um dos principais indicadores das contas externas brasileiras, somou US$ 43,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, conforme informou o Banco Central na última sexta-feira (25). Para chegar a esse valor se somam os resultados da balança comercial (saldo entre importações e exportações) e de outras operações que impliquem entrada ou saída de capitais (serviços e rendas). O déficit nessas transações indica que os investimentos vindos de fora não estão cobrindo os gastos no exterior.

Sobre o período de janeiro a junho do ano passado, quando o resultado negativo da conta de transações correntes somou US$ 43,18 bilhões, houve um aumento de 0,3%. Com isso, o déficit bateu novo recorde histórico para os seis primeiros meses de um ano, de acordo com o Banco Central. A instituição começou a divulgar dados sobre o setor externo em 1947.

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Crise Argentina já deu prejuízos de R$ 2 bi ao Brasil

A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) estima que a crise na Argentina já tenha provocado prejuízos de R$ 2 bilhões ao Brasil apenas neste primeiro semestre.

As perdas seriam em função da queda acentuada das exportações ao país vizinho, que tiveram perda de mais 25% em disponibilidade de dólares.

De acordo com o presidente da AEB, José Augusto de Castro, a situação tende a piorar: "Até o fim do ano, o prejuízo para o Brasil deve subir para até R$ 5 bilhões. É um mercado que não temos como substituir a curto prazo, porque o custo de produzir no Brasil é muito elevado. Nossa logística é muito cara, portanto é melhor exportar para a Argentina", afirmou ele à jornalista Giane Guerra, da Rádio Gaúcha.

"A tendência é de que, o que está ruim hoje, infelizmente pode piorar. O mercado argentino, que era o segundo em compras do Brasil, pode cair para terceiro ou para quarto, perdendo para o Paraguai. O principal fator que inibe as exportações é a insegurança, e hoje o que a Argentina transmite é insegurança", afirma o especialista. No final dessa semana o país vizinho deve entrar em novo "default técnico" ao deixar de pagar a dívida externa com fundos de investimento.

Fonte: Agrolink

Rio Tinto vende ativos e abandona produção de carvão em Moçambique

A mineradora Rio Tinto fechou acordo para vender ativos de carvão que comprou por meio da aquisição da Riversdale, por 4 bilhões de dólares em 2011, a uma joint venture indiana por apenas 50 milhões de dólares, colocando um fim à sua malfadada presença no setor de carvão de Moçambique.

A venda da divisão de carvão de Moçambique para a International Coal Ventures Private Limited (ICVL), inclui a mina de carvão de Benga e outros projetos na província de Tete, ativos que foram avaliados em 71 milhões de dólares no balanço financeiro da Rio em 31 de março.

Em 2013, a Rio Tinto demitiu seu presidente-executivo e outros gestores diretamente envolvidos na aquisição da Riversdale e fez uma baixa contábil de 3,5 bilhões de dólares do preço de compra, parcialmente atribuindo-a à impossibilidade de obter a autorização para transportar o carvão em barcaças pelo rio Zambezi.

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Brasil é um dos cinco emergentes mais vulneráveis, diz FMI

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Brasil uma das cinco economias emergentes mais vulneráveis do mundo atualmente, em situação frágil para enfrentar uma possível deterioração das condições globais. O país seria afetado de forma dura se o processo de normalização das políticas monetárias das nações ricas — retirada de estímulos e aumento dos juros — for acidentado e se os próprios emergentes continuarem crescendo abaixo do esperado, como ocorre há três anos.

Combinados, esses fatores podem gerar turbulências, limitar e encarecer o acesso a recursos, derrubar as commodities que alimentam as exportações, aumentar dívidas e travar investimentos, reduzindo ainda mais a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de apenas 2% em 2015.

Em agosto do ano passado, o banco americano Morgan Stanley causou polêmica ao citar em relatório o grupo dos "Cinco Frágeis" — grupo de países formado por Índia, Turquia, Indonésia, África do Sul e Brasil — que seriam os mais vulneráveis à instabilidade da economia global, sobretudo à retirada dos estímulos à economia dos EUA.

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