Países europeus decidem impor sanções econômicas à Rússia

Membros da União Europeia (UE) concordaram de forma unânime em endurecer sanções contra setores da economia russa por conta da crise na Ucrânia, informaram nesta terça-feira, dia 29, fontes diplomáticas.

As punições devem afetar os setores petrolífero, de Defesa e algumas linhas tecnológicas, especificaram as fontes.

De acordo com representantes do Fundo Monetário Internacional (FMI), o conflito entra a Rússia e a Ucrânia pode repercutir no resto da Europa se as sanções contra Moscou se intensificarem, afetando o fornecimento de gás natural para a Europa e enfraquecendo os bancos. Nações ocidentais acusaram Moscou de contribuir com os rebeldes pró-russos na Ucrânia providenciando armas e financiamento.

Fonte: Jornal do Brasil

Com 'tarifa zero', Brasil quer anular Aliança do Pacífico

O Brasil chegou para o encontro do Mercosul, que se iniciou ontem (28), em Caracas, com a proposta de antecipar a aplicação da tarifa zero no comércio com países do Pacífico sul-americano.

Segundo a proposta brasileira, as alíquotas comerciais nas transações entre Mercosul e Colômbia, Chile e Peru, seriam reduzidas já no fim deste ano. Pela ideia original, o acordo entraria em vigor só em 2019. Somente o México, o quarto membro da Aliança do Pacífico, ficaria de fora por enquanto.

O objetivo da medida, além de ampliar a liberalização comercial na América do Sul, é dar resposta política ao "marketing" da Aliança do Pacífico, que vai na linha de que uma suposta "ideologização" do Mercosul acaba prejudicando o desempenho do bloco em termos de comércio regional.

Apesar de negar oficialmente que a Aliança, integrada por países próximos a Washington, rivalize com o Mercosul, internamente o Itamaraty se incomoda com o peso propagandístico que o bloco têm dado a sua integração, ainda incipiente, como modelo sem viés político.

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Preço de exportação de trigo da Rússia cai pressionado por boa safra

Os preços de trigo russo para exportação caíram pela terceira semana consecutiva devido a boas perspectivas para a colheita, disseram analistas nesta segunda-feira.

A Rússia, um dos principais exportadores globais, por meio do Mar Negro, deverá colher 57,5 milhões de toneladas em 2014, disse a consultoria Ikar, uma das mais importantes do país, em nota.

"A previsão foi elevada (ante 56,3 milhões de toneladas) graças a melhores índices de produtividade em várias regiões", disse o diretor da Ikar, Dmitry Rylko.

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Cai renda de produtores na União Europeia

Em 2013, a renda média dos produtores da União Europeia, incluídos os 28 países do bloco, recuou 1,3%. Essa queda ocorre porque houve uma desaceleração de 0,9% na força de trabalho e de 2,1% no rendimento agrícola.

O valor bruto da produção do bloco permaneceu inalterado, mas os preços tiveram queda real de 3,7%.

Os dados são do Eurostat, que reafirma o cenário atual de valorização das proteínas e de queda nos preços dos cereais, após a recomposição mundial dos estoques.

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Cúpula do Mercosul reunirá os cinco presidentes do bloco

Os presidentes dos países do Mercosul viajarão hoje (28) a Caracas para a Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados, que acontecerá amanhã (29) durante toda a manhã. A última Cúpula do Mercosul aconteceu em julho de 2013 e a seguinte seria em dezembro do mesmo ano, mas alguns acontecimentos - como a crise na Venezuela e incompatibilidades nas agendas dos líderes do bloco - provocaram quatro adiamentos. Como o Paraguai ficou suspenso de junho de 2012 a agosto de 2013, devido à destituição do então presidente Fernando Lugo, e a Venezuela ingressou em julho do ano passado, esta será a primeira reunião dos cinco presidentes na Cúpula do Mercosul.

As presidentas do Brasil, Dilma Rousseff, e da Argentina, Cristina Kirchner, e os presidentes do Uruguai, José Mujica, do Paraguai, Horacio Cartes, e da Venezuela, Nicolás Maduro, anfitrião do encontro, discutirão temas que ficaram pendentes desde a última reuião, em Montevidéu, no Uruguai, como a elaboração da proposta comum que precisa ser apresentada à União Europeia (UE) para avançar o acordo de livre comércio entre os dois blocos. Alguns temas mais urgentes, no entanto, prometem tomar a maior parte das discussões.

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