Bahrein facilita vistos para brasileiros

Os brasileiros que viajarem ao Bahrein não necessitarão mais pedir visto antecipadamente e sim na chegada ao país árabe. A medida começa a valer a partir de outubro deste ano, exceto para vistos de múltipla entrada e longa duração, que também passarão a ser dados no desembarque ao país, mas a partir do começo de 2015. A regra que entra em vigor neste ano vale tanto para viagens a turismo como a negócios e estadias de um mês.

A nova política tornará mais fácil e rápido tanto para viajantes a negócios como a turismo visitarem o Reino do Bahrein, segundo entrevista por email à ANBA do ministro dos Transportes e diretor executivo interino do Conselho Econômico do Bahrein (EDB), Kamal Bin Ahmed. Segundo informações do EDB, no ano passado 2.948 brasileiros visitaram o Bahrein, dos quais 1.346 chegaram por via aérea, 1.592 por via terrestre por meio da Ponte Rei Fahd e 10 via portos marítimos.

"A decisão de revisar a política de vistos para o Brasil, especificamente, foi para tornar mais fácil para investidores já existentes e investidores em potencial visitarem o Reino e experimentar os benefícios de fazer negócios no Bahrein e a oportunidades do mercado do Conselho de Cooperação do Golfo, de US$ 1,6 trilhão", afirmou Ahmed.

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Grupo de associações empresariais do G-20 defende retomada do pacto de BALI

A Coalizão B-20, que reúne as associações empresariais dos países do G-20, entre elas a Confederação Nacional da Indústria (CNI), defende o resgate do acordo firmado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em Bali, em dezembro do ano passado. "A Coalizão está comprometida a fazer o necessário para ajudar a recolocar o processo de negociação em curso e começará uma série de encontros com governos e a OMC para convencer as partes a voltarem ao diálogo", diz o presidente do B-20 em comunicado distribuído nesta quinta-feira, 7 de agosto.

No comunicado, o B-20, que representa 6,7 milhões de empresas, destaca que o impasse em torno do Tratado de Facilitação do Comércio firmado em Bali enfraquece a OMC e "contribui para um sistema global de comércio mais fragmentado e menos eficiente". A nota lembra que o pacto de Bali estabelecia reformas capazes de reduzir o custo do comércio internacional entre 11% e 15% e gerar até US$ 1 trilhão para a economia mundial.

A Coalizão B-20 manifesta preocupação com a falta de acordo entre os países da Organização Mundial do Comércio (OMC) para ratificar o Acordo de Facilitação de Comércio de Bali e incentiva todas as partes a recolocar as negociações em curso com o máximo de urgência.

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Brasil resiste a pressão contra acordos multilaterais na OMC

O Brasil prefere seguir na via da negociação comercial multilateral, por entender que é o melhor modo de obter o que é prioritário para seus exportadores: maior abertura dos mercados agrícolas. Mas cresce na Organização Mundial do Comércio (OMC) a pressão por mais acordos plurilaterais.

A postura brasileira ocorre em meio ao debate que toma conta da OMC depois que a Índia, isolada e para perplexidade de boa parte dos outros 159 países-membros, bloqueou o acordo de facilitação de comércio e desmanchou parte do pacote aprovado em Bali (Indonésia) em dezembro de 2013.

Vários países, visivelmente irritados, acenam pelo menos informalmente com a ideia de privilegiar acordos plurilaterais específicos, dos quais participa quem quiser. Seria uma maneira de superar dificuldades de concluir um acordo global amplo, que exige o consenso de todos os países.

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Argentina apresenta queixa contra EUA no Tribunal de Justiça de Haia

O governo argentino apresentou à Corte Internacional de Justiça (CIJ) de Haia, na Holanda, uma queixa contra os Estados Unidos. Para a Casa Rosada, as decisões adotadas por tribunais norte-americanos a respeito da reestruturação da dívida argentina violam a soberania de Buenos Aires e criam inconvenientes para o processo de reestruturação da dívida pública argentina.

Na denúncia à CIJ, principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU), o governo argentino afirma que "a responsabilidade internacional dos Estados Unidos pela violação das obrigações de respeitar a soberania de outras nações, e de não aplicar ou estimular medidas de caráter econômico e político a fim de forçar outros estados a decidir o que quer que seja, surge principalmente da ação de um de seus órgãos de Estado, o Poder Judiciário, por meio da adoção de medidas que violam a decisão soberana da Argentina, de reestruturar sua dívida externa", segundo nota divulgada hoje (7) à imprensa.

No último dia 29, uma sentença do juiz norte-americano Thomas Griesa, da Justiça Distrital de Nova Iorque, impediu o governo argentino de saldar sua dívida com credores que aceitaram negociar o valor de seu crédito se, simultaneamente, ele não saldasse o que deve a fundos de investimento que não aceitaram a negociação proposta pelo governo. Esses fundos cobram, na Justiça, o valor integral dos títulos da dívida argentina comprados a preços baixos, após a moratória de 2001.

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Angola busca cooperação brasileira para implementar Programa Naval

Os ministros da Defesa do Brasil, Celso Amorim, e de Angola, João Manuel Gonçalves Lourenço, se reuniram nesta terça-feira para reafirmar o compromisso de fortalecimento de parceria estratégica em defesa.

Entre as varias áreas de possíveis parcerias, o maior destaque foi o da cooperação naval, com a implementação do Programa de Desenvolvimento do Poder Naval de Angola (PRONAVAL), por meio da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON) da Marinha do Brasil.

O Programa Naval angolano inclui, além da construção de estaleiros em Angola, a aquisição de seis navios-patrulha de 500 toneladas, a capacitação de recursos humanos para a construção, manutenção e operação dos navios, estaleiros e sistema de vigilância marítima.

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