Déficit comercial do Brasil com a Europa dispara
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- 19/11/13
O déficit do Brasil com a Europa aumenta em mais de dez vezes em apenas um ano e os produtos nacionais perdem espaço no mercado europeu.
Dados divulgados ontem pela União Europeia (UE) apontam que o Brasil é o país emergente que sofreu a maior queda de vendas para o mercado da UE em 2013 e passou a ser o único membro dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) com o qual a Europa terá um superávit no ano.
De acordo com os dados revelados pela Eurostat, as exportações do Brasil para a Europa até setembro deste ano registraram uma queda de 15%, caindo de 26 bilhões em 2012 para 22 bilhões em 2013. A redução fez com que o Brasil fosse superado pela Índia e Coreia do Sul, vendo sua posição cair da oitava para a décima colocação entre os maiores fornecedores de bens para o mercado europeu.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Nasa lança foguete que levará a Marte cápsula de estudos sobre a mudança do clima
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- 18/11/13
A Agência Espacial Norte-Americana (Nasa) lançou hoje (18) o foguete Atlas 5, que levará até Marte a cápsula de estudos Maven. A cápsula permanecerá dez meses em solo marciano para estudar as mudanças climáticas do planeta. Seu nome é a sigla da denominação em inglês para Evolução Atmosférica e Volátil de Marte.
A missão não tripulada levará dez meses para chegar ao seu destino em uma jornada de 700 milhões de quilômetros. O objetivo é coletar dados que permitam dizer como Marte se transformou no deserto frio que é hoje e explicar como o clima mudou devido à perda de gases atmosféricos. Até agora, as pesquisas indicam que Marte foi um planeta com água, mas a influência do Sol e de outros fatores fizeram com que não exista mais água no planeta.
A Maven faz parte da segunda missão da Nasa para Marte, mas a primeira nave espacial dedicada a explorar e compreender a atmosfera superior do Planeta Vermelho. A sonda investigará como a perda da atmosfera de Marte determinou a história do ciclo da água sobre a sua superfície.
Fonte: Agência Brasil
Mercosul busca consenso para propor acordo à UE
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- 15/11/13
Depois de ao menos dois meses de pressão do governo brasileiro, a Argentina finalmente resolveu apresentar a sua proposta para as negociações entre o Mercosul e a União Europeia com vistas a um acordo de livre-comércio.
Consequência imediata: técnicos dos quatro países sul-americanos reúnem-se hoje em Caracas para tentar compatibilizar as respectivas propostas, de forma a chegar a um documento único a ser apresentado aos europeus.
O prazo vai até o fim do ano, conforme compromisso assumido em janeiro pelas partes.
Brasil, Uruguai e Paraguai já têm suas próprias propostas, apesar de o Paraguai ainda não ter sido formalmente readmitido no bloco. A Venezuela, presidente de turno do Mercosul, não participa da negociação com os europeus porque ainda está no estágio de adaptação às regras do conglomerado sul-americano.
Chile e Japão aumentam volume de aportes no Brasil
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- 18/11/13
A participação do Chile e do Japão nos investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil aumentou e colocou os dois países dentre os cinco que mais investem. Segundo dados do Banco Central, até o mês de setembro, o Chile, em quarto lugar na lista, respondeu por 7,3% dos investimentos diretos no País.
O Japão, logo em seguida, teve participação de 5,7%. Para especialistas, isso tem acontecido pelos atrativos do mercado brasileiro, junto com as condições favoráveis nesses países para investir no mercado externo.
Ainda assim, o ingresso de IED ficou, nos nove primeiros meses do ano, 20% menor do que no mesmo período de 2012.
O professor da Fundação Instituto de Administração, José Roberto de Araújo Cunha Junior, o Brasil tem três principais fatores atrativos para estrangeiros, que influenciaram o crescimento desse tipo de investimento entre 2009 e 2011: taxa de crescimento de mercado, tamanho do mercado e recursos naturais. "Houve uma melhoria na distribuição de renda do país, as camadas menos favorecidas tiveram poder de consumo maior, isso tem atraído muitos investidores. Não são muitos países que têm mais de 200 milhões de consumidores, e com poder aquisitivo", disse.
Suíça defende acordo de bitributação com Brasil
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- 15/11/13
Cada vez mais clientes europeus de bancos suíços estão regularizando sua situação com o fisco de seus países.
E, se clientes brasileiros que detêm depósitos na Suíça não fazem o mesmo, deve ser em parte porque o governo do Brasil não tem um programa que os incite a isso.
A posição foi manifestada na quarta-feira pelo presidente da Associação Suíça de Bancos, Claude-Alain Margelisch. Ele reiterou que a Suíça quer fazer um acordo de bitributação com o Brasil, a exemplo do que acabou de fechar com a Argentina. Margelisch diz não ter dados sobre quanto os brasileiros têm em depósitos em bancos suíços. Mas deixou claro que a atração da praça financeira helvética continua forte para cidadãos da América Latina e do Oriente Médio.