Indonésia compra milho da América do Sul por preços atrativos

Indústrias da Indonésia compraram cerca de 200 mil toneladas de milho da América do Sul em negócios recentes.

O milho sul-americano foi vendido a compradores da Indonésia entre 280 e 285 dólares por tonelada, incluindo custo e frete (C&F), para entrega em maio e junho, disseram traders.

A Indonésia estava comprando principalmente carregamentos da Índia, que vendia o cereal com um desconto entre 35 e 40 dólares sobre o milho da Argentina. Mas a queda nos preços globais tem tornado o milho indiano menos competitivo, restringindo as exportações.

"Todo esse negócio teria sido feito com a Índia se os preços internacionais não tivessem caído", disse um operador de uma trading internacional em Cingapura. "Neste momento, os preços indianos são praticamente os mesmos da América do Sul. O milho da Índia é atrativo apenas quando está com pelo menos 15 dólares de desconto em relação à Argentina."

O preço do milho na bolsa de Chicago caiu cerca de 15 por cento ante o pico do mês passado, de 7,49 dólares por bushel, pressionando as cotações na América do Sul e nos EUA. No entanto, os preços na Índia não caíram em linha com o mercado global.

Fonte: Reuters

Missão russa vistoria frigoríficos brasileiros

Autoridades sanitárias da Rússia iniciam hoje (26) vistorias em estabelecimentos brasileiros que produzem carnes bovinas, suínas e de aves. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a missão vai se dividir em três grupos para visitar propriedades rurais, laboratórios e frigoríficos.

De acordo com o ministério, a visita é para uma inspeção de rotina, que costuma ser feita duas vezes ao ano. A Rússia é o mais rigoroso entre os importadores da carne brasileira e já impôs restrições a vários frigoríficos do país. O Brasil tem buscado se adequar às exigências do país europeu.

A missão no Brasil termina no dia 6 de dezembro. Segundo o Ministério, até o momento estão confirmadas vistorias em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Fonte: Agência Brasil

Ucrânia revela que Rússia pediu para adiar acordo com UE

O primeiro-ministro ucraniano Mykola Azarov confirmou nesta terça-feira que a Rússia pediu a seu país que adiasse a assinatura do acordo de associação com a União Europeia (UE), o que desatou críticas da oposição e manifestações populares.

"A Rússia propôs adiar a assinatura e iniciar negociações", declarou Azarov.

A UE acusa Moscou de ter pressionado o país para impedir o acordo.

A Rússia, por sua vez, afirmou nesta terça que as críticas da UE causaram perplexidade e decepção.

"As declarações dos dirigentes e políticos europeus da UE estes últimos dias nos causam perplexidade e decepção", declarou o ministério russo das Relações Exteriores, acrescentando que essas declarações têm por objetivo jogar a culpa na Rússia.

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Negociações preparatórias à conferência de Bali terminam sem consenso, diz diretor da OMC

O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Roberto Azevêdo, disse hoje (26) que as negociações preparatórias para a conferência ministerial da organização, em Bali, na Indonésia, entre os dias 3 e 6 de dezembro, fracassaram.

Segundo o diplomata brasileiro, o acordo final entre os países-membros é "elusivo", apesar de os negociadores terem chegado perto de um texto consensual.

A conferência de Bali será um dos encontros de alto nível no âmbito da Rodada Doha da OMC. As rodadas, em geral, têm o objetivo de reduzir as barreiras comerciais entre os países e visam à facilitação desse processo, com a simplificação e a desburocratização dos mecanismos de troca de produtos.

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Índia ameaça vetar acordo agrícola na OMC

A Índia ameaça vetar o acordo que vem sendo negociado para a conferência da OMC (Organização Mundial do Comércio) na próxima semana, em Bali, na Indonésia.

Chamado de "mini Rodada Doha", o acordo tiraria da inércia as negociações multilaterais. Se os países não se acertarem nem sobre os poucos assuntos tratados, a importância da OMC, hoje dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo, será questionada.

Em reuniões, as demais delegações se esforçam para que os indianos não brequem o processo, que já avançou na facilitação do comércio e na promoção do desenvolvimento dos países pobres.

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