Morre Nelson Madela, líder antiapartheid e ex-presidente sul-africano
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- 05/12/13
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela, conhecido mundialmente por sua luta contra o apartheid, faleceu nesta quinta-feira em Johanesburgo aos 95 anos.
"A nação perdeu seu maior filho", disse o presidente Jacob Zuma, ao anunciar a morte do líder sul-africano.
O primeiro presidente negro da África do Sul, que lutou contra o regime de segregação racial vigente no país até 1994, começou em junho deste ano a ter complicações decorrentes de uma infecção pulmonar.
Mandela passou 27 anos na prisão por se opor ao regime do apartheid. Em 1994, quatro anos após ser libertado e um ano após receber o prêmio Nobel da Paz, foi eleito presidente da África do Sul, promovendo um governo conciliador que não excluísse a minoria branca.
China barra milho dos EUA e eleva pressão sobre cotações
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- 05/12/13
A China barrou nos últimos dias a entrada em seu mercado de carregamentos de milho exportado pelos Estados Unidos, por conta da presença de grãos geneticamente modificados, e ampliou a pressão baixista sobre as cotações da commodity na bolsa de Chicago.
Conforme agências internacionais, cinco cargas contendo a variedade transgênica MIR 162, não aprovadas pelo governo chinês, foram rejeitadas. No total, pouco mais de 120 mil toneladas foram vetadas por Pequim.
Mas o problema poderá crescer. Analistas consultados pela agência Reuters observaram que, no momento, navios com quase 2 milhões de toneladas de milho estão a caminho da China, e novas devoluções poderão acontecer.
Brasil e Argentina buscarão livre comércio com UE
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- 05/12/13
Negociadores brasileiros e argentinos devem 'amarrar', nas próximas horas, a proposta que os dois países vão apresentar aos sócios do Mercosul para fechar uma oferta de abertura do mercado regional à União Europeia, com o objetivo de formar uma área de livre comércio entre os dois blocos. A informação foi dada pelo ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, nesta quinta-feira, 5, após reunião com o chefe de Gabinete de Ministros da Argentina, Jorge Capitanich, na Casa Rosada, em Buenos Aires.
"De concreto é que hoje mesmo está havendo uma videoconferência entre os negociadores brasileiros e argentinos para avançarmos no fechamento da oferta que faremos à União Europeia. As duas equipes estão trabalhando nas ofertas do Brasil e da Argentina. E, na semana que vem, no Rio de Janeiro, também vai ter uma reunião, esta mais decisiva, com todos os países do Mercosul, para fecharmos a proposta dos cinco países", disse Pimentel aos correspondentes brasileiros.
Ele confirmou que a Venezuela não fará uma proposta, mas participa das negociações. "Entre os dias 18 e 19 de dezembro vamos levar a proposta do Mercosul a Bruxelas", disse o ministro.
Ritmo de redução da pobreza na América Latina ficou mais moderado, diz Cepal
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- 05/12/13
A população latino-americana em situação de pobreza atinge 164 milhões de pessoas neste ano, equivalentes a 27,9% do total. Destes, 68 milhões, ou 11,5% dos habitantes da região, estão na extrema pobreza, de acordo com projeções divulgadas hoje (5) no Segundo Panorama Social 2013 da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Apresentado pela secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago, no Chile, e transmitido ao vivo pela internet, o relatório mostra que de 2002 a 2012 a pobreza na região diminuiu 15,7 pontos percentuais (de 43,9% para 28,2%) e a indigência baixou 8 pontos percentuais (de 19,3% para 11,3%). O processo foi verificado principalmente na segunda metade da década passada.
Segundo Alicia Bárcena, ainda que tenha sido registrada queda nas taxas de pobreza (1,4%) e de indigência (0,3%) em 2012, comparado a 2011, "moderou-se o ritmo com que essas taxas vinham se reduzindo há uma década". Em termos absolutos, a pobreza de 2012 se mantém estável em 2013. Em contrapartida, os 66 milhões de indigentes no ano passado, aumentaram para 68 milhões, disse ela.
Brasileiro faz último esforço para salvar rodada de comércio mundial
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- 05/12/13
O brasileiro Roberto Azevêdo, diretor geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), faz agora um último esforço para tentar salvar a conferência de Bali, na Indonésia. Se for bem sucedido, o resultado será um acordo comercial global modesto, mas o primeiro em 18 anos. Se falhar, será um duro baque na credibilidade da OMC como fórum de negociação.
São mais de 3 horas da madrugada em Bali e as negociações continuam, com indianos saindo e retornando para a sala de reunião. Os protagonistas das negociações são Azevedo, o ministro de Comércio da Índia, Ahmad Sharma, o representante comercial dos Estados Unidos, Michael Froman, e o ministro de Comércio da Indonésia, Gita Wirjawan, o anfitrião da conferência.
Sharma deixou o encontro perto de 1 hora da manhã. "Esses são tempos interessantes, mas permaneço firme no que disse", disse o ministro, referindo-se ao provérbio chinês, também muito usado na Índia de que as coisas não vão nada bem.