Demanda chinesa deve absorver enorme safra australiana de trigo

Uma grande safra de trigo na Austrália deve ajudar a atender à crescente demanda chinesa, disseram operadores nesta terça-feira, após o órgão de previsão de safra australiano inesperadamente elevar sua estimativa sobre a iminente colheita para a terceira maior já registrada.

A demanda chinesa pelo trigo da Austrália ressurgiu após uma fraca colheita doméstica, o que gerou previsões de que o maior produtor mundial de trigo poderia importar até 7,5 milhões de toneladas no total global em 2013/14.

O Escritório Australiano de Ciências e Economia da Agricultura e Recursos (Abares, na sigla em inglês) estimou uma produção de trigo em 2013/14 em 26,2 milhões de toneladas, alta de 7 por cento ante sua estimativa de setembro, citando chuvas favoráveis no sudoeste do país.

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Países iniciam conferência da OMC com esperança de concluir negociação da Rodada Doha

A 9ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC) começou hoje (3) em Bali, na Indonésia. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, está no país para participar do encontro, que tem como desafio o desbloqueio das negociações no âmbito da Rodada Doha, em vigor desde 2001. As reuniões preparatórias da conferência, no entanto, não foram satisfatórias, segundo o diretor-geral da OMC, o diplomata brasileiro Roberto Azevêdo.

A organização estima que os efeitos de um acordo multilateral dessa envergadura pode chegar a US$ 1 trilhão (cerca de R$ 2,3 trilhões) em geração de comércio e diminuição de custos. Só a facilitação de procedimentos em aduanas reduziria os gastos de exportadores com taxas administrativas e aduaneiras entre 5% e 10%.

A conferência ministerial em Bali irá até a próxima sexta-feira (6) com a participação de representantes de 159 países - entre os quais 125 ministros de Comércio e 3 mil delegados. O presidente da Indonésia, o anfitrião Susilo Bambang Yudhoyono, abriu a conferência pedindo aos países vontade política forte e flexibilidade para que se conclua o "Pacote de Bali" - um conjunto de dez medidas negociadas conjuntamente, especialmente sobre facilitação comercial, desenvolvimento e agricultura.

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Índia apresentará 'garantias' para contornar discórdia na OMC

A Índia está disposta a oferecer "garantias" de que seus programas de segurança alimentar não vão distorcer o comércio mundial para tentar viabilizar um acordo na conferência ministerial da OMC (Organização Mundial do Comércio), que começou ontem em Bali, na Indonésia.

A promessa foi feita ontem por Anand Sharma, ministro de Comércio da Índia, em almoço com Luiz Alberto Figueiredo, ministro de Relações Exteriores do Brasil, e Rob Davies, ministro de Comércio da África do Sul.

"A Índia está determinada a concluir Bali com êxito", disse Figueiredo. A resistência indiana se tornou o principal obstáculo para concluir o modesto pacote de liberalização comercial previsto para Bali.

Outros países, como Paquistão e Argentina, também têm reclamações, mas apenas a Índia tem peso político para bloquear o acordo. A reunião de Bali é um teste de fogo para a OMC.

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Rússia descarta coordenar política de produção com a Opep Comente

A Rússia, maior produtor mundial de petróleo, não vai coordenar sua política de produção de petróleo com o cartel de exportadores Opep e vê um mercado global balanceado, disse o ministro de Energia Alexander Novak nesta terça-feira.

"O equilíbrio entre demanda e oferta permanece", disse Novak em entrevista um dia antes do encontro ministerial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que acontecerá em Viena.

"Estimo que os preços de petróleo não vão cair dramaticamente e, como analistas esperam, deve flutuar em torno de 100 dólares o barril, ganhar ou perder 10 por cento nos próximos anos", disse.

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Negociações de Bali decidirão destino da OMC

A crise é o estado natural das negociações mundiais sobre comércio. Mas esta semana será diferente.

Ministros reunidos no balneário indonésio de Bali de terça a sexta-feira vão decidir o destino da Organização Mundial do Comércio (OMC), com dois possíveis desdobramentos: um acordo mundial de comércio, o primeiro desde que a OMC foi criada, em 1995, ou o fracasso que resultará no fim das conversações da rodada Doha de comércio e mergulhará a OMC na obsolescência.

Os 159 membros da OMC levaram a crise ao limite ao não conseguirem finalizar o texto de um acordo em Genebra, deixando o documento cheio de lacunas depois de uma maratona de conversações que o diretor-geral da entidade, o brasileiro Roberto Azevêdo, finalmente suspendeu às 7 horas da segunda-feira passada.

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