Após aprovação do Senado, Câmara paraguaia vai avaliar adesão da Venezuela ao Mercosul

Após o Senado do Paraguai aprovar, em sessão extraordinária na noite de ontem (11), o protocolo de adesão da Venezuela ao Mercosul, o documento será analisado pela Câmara de Deputados. O Congresso paraguaio era o único do bloco que ainda impunha resistência à Venezuela que, no entanto, foi incorporada ao bloco no ano passado, em um processo ocorrido durante período em que o Paraguai estava suspenso do Mercosul.

Dos 40 legisladores presentes, 29 votaram a favor, dez contra e um se absteve. O senador colorado e presidente da Comissão de Legislação, Enrique Bacchetta, assinalou que, inicialmente, não se admitia a inclusão da Venezuela ao Mercosul porque durante o governo de Hugo Chávez as instituições daquele país não eram democráticas.

"Agora a situação é diferente porque nas recentes eleições municipais os opositores tiveram 49%, o que permite visualizar que há um regime democrático", expressou.

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Antártica Ocidental perde 150 quilômetros cúbicos da camada de gelo por ano

Paris - A camada de gelo da Antártica Ocidental perde 150 quilômetros cúbicos por ano (150 trilhões de litros), 15% a mais do que as estimativas anteriores, informou hoje (11) a Agência Espacial Europeia (ESA). Os dados foram obtidos pelo satélite CryoSat.

Em comunicado, a agência explicou que a correção da estimativa deve-se, em parte, ao aumento das perdas de gelo nos glaciares, mas também à capacidade de observação do CryoSat em áreas que até agora escapavam à análise dos cientistas. "O degelo da Antártica e da Groelândia é o que mais contribui para o aumento global dos níveis da água do mar", diz a nota.

Em estimativas anteriores, os cientistas tinham concluído que o degelo da região provocara o aumento do nível do mar a um ritmo de 0,28 milímetros por ano entre 2005 e 2010, quando o Cryosat entrou em órbita. Dados recolhidos pelo satélite, no entanto, permitem "ver por meio das nuvens e na escuridão" e sugerem que a perda de gelo é 15% superior, acrescentou a ESA.

Fonte: Jornal do Brasil

Opep reduz produção para mais perto da demanda prevista em 2014

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) diminuiu sua produção neste final do ano, considerando a demanda global para 2014, disse o grupo exportador nesta terça-feira, reduzindo ainda mais o excesso de oferta da commodity, que poderia pesar sobre os preços.

O relatório mensal da Opep, que manteve sua política de produção inalterada em uma reunião na semana passada, também deu um tom positivo para as perspectivas da economia mundial em 2014.

O grupo exportador estima que a demanda por seu petróleo em 2014 ficará na média de 29,57 milhões de barris por dia (bpd), inalterada ante sua estimativa anterior. Segundo fontes secundárias citadas pelo relatório, a Opep reduziu sua própria produção para 29,63 milhões de bpd em novembro, mais perto da previsão da demanda para o próximo ano.

Isso sugere que, virtualmente, não deve haver excesso de petróleo no mercado em 2014, caso a Opep mantenha seu ritmo de produção de novembro.

Fonte: Ecofinanças

China reduzirá tarifas sobre produtos importados

A China vai reduzir tarifas sobre centenas de produtos importados a partir de 1º de janeiro com o objetivo de aumentar a demanda doméstica e promover o aperfeiçoamento da indústria local, anunciou hoje o Ministério de Finanças do país.

O governo chinês vai diminuir temporariamente os impostos sobre mais de 760 itens, o que representará um desconto fiscal médio de cerca de 60%, segundo comunicado divulgado no site do ministério.

Os produtos que serão beneficiados pela redução incluem equipamentos e matérias primas usados em setores "emergentes" que fabricam itens estrategicamente importantes como aeronaves, celulares e tablets.

O corte de impostos pode ajudar a reduzir o superávit comercial da China. Em novembro, o gigante asiático registrou superávit de US$ 33,8 bilhões, ante US$ 31,1 bilhões em outubro, graças principalmente ao desempenho das exportações, que cresceram 12,7% na comparação anual. As importações do país tiveram uma alta mais modesta, de 5,3%.

Fonte: Estadão

Demanda da China por energia vai superar EUA e Europa até 2035

A demanda da China por energia elétrica dobrará até 2026 e ultrapassará a demanda combinada dos Estados Unidos e da Europa até 2035, com o gás natural contribuindo com parte significativa do suprimento, disse a empresa de pesquisa IHS nesta terça-feira (10).

A China hoje é a segunda maior consumidora de energia do mundo, atrás dos Estados Unidos. Pequim definiu um plano "de cinco anos" para elevar a capacidade total de energia instalada em 54 por cento, a partir dos níveis de 2010, para 1.490 gigawatts (GW) até 2015.

O crescimento da demanda na última década foi fenomenal - a China acrescentou 80 GW de nova infraestrutura energética a cada ano, ou um parque elétrico do tamanho do sistema do Japão a cada quatro anos, disse a IHS.

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