Brasil fecha proposta automotiva para a União Europeia

O Brasil vai propor à União Europeia que a tarifa de importação para automóveis só seja eliminada dentro de 15 anos. Deve ser o prazo mais longo dentre os previstos na oferta brasileira para acordo de livre comércio entre o Mercosul e o bloco europeu, para eliminação de tarifas.

A oferta do Brasil prevê um período de carência de oito anos em que a alíquota de importação de 35% ficará inalterada. A tarifa começa a cair a partir do nono ano, chegando a zero no fim de 15 anos.

Enquanto durar a carência, o Brasil vai oferecer uma cota de 35 mil automóveis que serão importados sem pagar imposto. Hoje, todos os carros importados da Europa pagam 35% de imposto.

O volume isento, no entanto, é pequeno comparado aos 542 mil carros importados em 2012 com tarifa zero.

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Carne bovina: CNA quer fim do embargo e menos burocracia

Acabar com o embargo da China à carne bovina brasileira, em vigor desde dezembro de 2012, e reduzir a burocracia para liberação de frigoríficos exportadores que têm interesse em abastecer o mercado chinês. Estes temas poderiam ser abordados pelo presidente da China, Xi Jinping, durante visita oficial ao Brasil, no primeiro semestre de 2014.

Ele estará no país para a reunião dos BRICS, grupo dos cinco maiores países emergentes, que reúne, além do Brasil e da China, India, Rússia e África do Sul. As sugestões foram apresentadas pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, ao embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang.

Em reunião na sede da CNA, em Brasília, a senadora Kátia Abreu explicou ao embaixador que a carne bovina produzida no Brasil é segura e por isso não há justificativa para a manutenção da restrição comercial. "A OIE (Organização Mundial da Saúde Animal) informou que não há risco de vaca louca no país", afirmou ela, referindo-se ao organismo internacional responsável por questões de sanidade animal. "Vários países já entenderam que houve um grande engano e retomaram as importações, menos a China", afirmou.

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ONU pede US$ 12,9 bilhões para destinar à ajuda humanitária no próximo ano

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu hoje (16) US$ 12,9 bilhões (cerca de R$ 30,1 bilhões) para aplicar em operações humanitárias em 2014. O valor, o mais alto já pedido pela organização, será usado para atender a 52 milhões de pessoas, anunciou hoje (16) a subsecretária-geral para Assuntos Humanitários da ONU, Valerie Amos. As operações previstas para o próximo ano abrangem 17 países. A Síria deve receber o maior aporte, US$ 6,5 bilhões (R$ 15,1 bilhões).

As demais operações humanitárias de 2014 estão previstas para o Iêmen, o Sudão, o Sudão do Sul, o Afeganistão, a República Democrática do Congo, a República Centro-Africana, as Filipinas, a Somália, a Palestina, a Birmânia e o Haiti.

"As crises humanitárias são cada vez mais complexas, combinando desastres naturais e conflitos. A complexidade e a amplitude do nosso trabalho aumentam a cada ano", justificou Valerie Amos.

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Pacto comercial com EUA pode ofertar energia mais barata à Europa

Negociadores europeus, na esperança de reduzir seus gastos com combustíveis, vão pressionar seus homólogos norte-americanos nesta semana em Washington para incluir exportações de energia em um pacto comercial transatlântico que tem como objetivo integrar os dois mercados, que juntos representam metade da economia mundial.

A inclusão da questão energética no debate deve complicar as negociações que abrangem de agricultura a finanças, mas as recompensas podem ser grandes para a União Europeia, onde os preços do gás natural são cerca de três vezes maiores que os dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos aproveitam os benefícios de uma revolução do gás de xisto, e para a Europa as importações dos EUA devem ser uma forma mais rápida para reduzir os preços do que superar as barreiras de cunho social, de planejamento e geológico para desenvolver as reservas próprias do continente.

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Visita do presidente francês ao Brasil deve fortalecer parcerias comerciais

Pelas informações do jornal Le Monde, sete ministros e presidentes de 50 empresas participaram da comitiva do presidente da França, François Hollande, que esteve no Brasil na sexta-feira passada (13/12). O presidente francês disse à Dilma Rousseff que esta viagem foi uma das mais importantes visitas de Estado do seu governo.

Holland acrescentou que o seu intuito é dar um novo impulso à parceria estratégica entre os dois países, estabelecida desde o ano de 2006. A cooperação facilitou os contratos militares para a entrega de 50 helicópteros e fabricação de cinco submarinos no sul do Rio de Janeiro.

O jornal francês destacou ainda que a rápida passagem do presidente Hollande pelo Brasil foi marcada por atrasos significativos, desconfortos gerados por um soldado da guarda e jornalistas, além das piadas dos estudantes que protestavam contra a Copa do Mundo.

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