União Europeia aprova nova política agrícola comum

Os ministros da Agricultura da União Europeia (UE) adotaram formalmente hoje (16) a reforma da Política Agrícola Comum (PAC), pondo fim a um longo processo de negociações. Com o aval dos 28 países-membros do bloco, a nova PAC irá vigorar entre 2014 e 2020, com recursos estimados em 408,31 bilhões de euros, dos quais 76,6% serão para pagamentos diretos e organização do mercado e o restante para aplicação em desenvolvimento rural. O total destinado ao PAC corresponde a 38% do Orçamento da União Europeia.

Em preparação desde 2009, a reforma da PAC envolveu, pela primeira vez, o Parlamento Europeu, que aprovou, em novembro, a reforma do programa para o período. De acordo com as novas regras, até 2019, nenhum membro deverá receber menos de 75% da média europeia e nenhum agricultor receberá menos de 60% da média nacional. A nova PAC prevê também um mecanismo de travamento, que assegura que as perdas de cada agricultor não sejam superiores a 30%.

"Acreditamos firmemente que o resultado está equilibrado: mantivemos uma robusta estrutura comum, o que responde às necessidades dos agricultores", disse o ministro da Agricultura da Lituânia, Vigilijus Jukna, país que atualmente preside a União Europeia.

As novas medidas, em sua maioria, serão aplicáveis depois de 1º de janeiro de 2015. Até lá, serão tomadas medidas de transição, com o estímulo de arranjos técnicos para que os produtores se adaptem ao novo quadro legal.

"Nosso objetivo era evitar qualquer vácuo legal ou financeiro, que poderia ter causado sérios problemas tanto para os produtores quanto para as instituições administrativas. A PAC irá continuar como uma política vital da união, permitindo que mantenhamos um setor agrícola sustentável, produtivo e competitivo, e a prosperidade da área rural do bloco", acrescentou Jukna.

Fonte: Agência Brasil

Michelle Bachelet é uma 'amiga do Brasil', diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff cumprimentou nesta segunda-feira Michelle Bachelet por sua eleição à Presidência do Chile. Eleita neste domingo para um novo mandato quatro anos depois de deixar o governo chileno, Bachelet, segundo Dilma, é "uma amiga e parceira do Brasil".

Em sua conta no Twitter, a presidente brasileira disse que Brasil e Chile "irão aprofundar ainda mais as relações". Em nota, disse que ambos os países têm "uma compreensão clara do papel da integração na América do Sul.

Michelle Bachelet, 62, foi eleita ontem a nova presidente do Chile. A candidata da aliança de centro-esquerda Nova Maioria (ex-Concertação) obteve 62,16% dos votos, contra 37,83% de Evelyn Matthei, da coalizão de centro-direita Aliança.

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Rússia e União Europeia disputam mercado da Ucrânia

O presidente russo, Vladimir Putin, fez uma nova tentativa para atrair a Ucrânia, ontem, depois que a União Europeia e os EUA intensificaram os esforços para deixar Kiev fora da órbita de seu antigo mestre soviético.

Um dia depois que autoridades europeias e norte-americanas tiveram conversações com o presidente ucraniano, Viktor Yanukovich, em Kiev, Putin usou discurso à nação para ressaltar os benefícios econômicos de se juntar à união alfandegária, da qual ele quer que a Ucrânia faça parte.

Yanukovich, que está buscando o melhor acordo possível para o seu país de 46 milhões de habitantes enquanto tenta evitar a falência, provocou protestos de rua em Kiev ao rejeitar a possibilidade de assinar um acordo de livre-comércio com a UE no mês passado e ao dizer que, em vez disso, queria retomar os laços com a Rússia.

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Dilma quer troca de ofertas entre Mercosul e União Europeia em janeiro

Com a presença do presidente da França, François Hollande, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (13), em São Paulo, que espera que a troca de ofertas entre os blocos econômicos Mercosul e União Europeia ocorra em janeiro de 2014. Os dois blocos devem apresentar propostas formais para a construção de um acordo livre de comércio em um encontro em Bruxelas, na Bélgica.

"Um futuro acordo contribuirá para a realização de um potencial ainda inexplorado de intercâmbio entre produtos e serviços. O Brasil e o Mercosul já estão prontos para fazer a oferta comercial, esperamos que a troca de ofertas se realize em janeiro", disse a presidente, em encontro com empresários brasileiros e franceses na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Segundo a presidente, outro passo importante será a continudade das negociações no âmbito na Organização Mundial de Comércio (OMC). "Na conferência de Bali, realizamos progressos expressivos, sobretudo no que se refere ao acordo sobre facilitação de comércio e a declaração sobre eliminação de subsídios agrícolas."

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Pimentel pede pressa a europeus para iniciarem negociações com Mercosul

Os países da União Europeia (UE) precisam ter pressa na apresentação de propostas para dar início às negociações de livre-comércio com o Mercosul, disse hoje (12) o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. Segundo o ministro, o Mercosul está consolidando a sua proposta, e os europeus precisam agir logo.

"Nós [países do Mercosul] estamos consolidando a nossa oferta. Esperamos que a União Europeia apresente sua proposta o mais rápido possível, ainda que não o faça mais em 2013, como tinha sido acordado", declarou o ministro em encontro com empresários e representantes do governo francês. Acompanhado da ministra do Comércio Exterior da França, Nicole Bricq, Pimentel participou, na manhã de hoje, do 1º Fórum Econômico Brasil–França, em Brasília.

As negociações entre o Mercosul e a UE arrastam-se há 15 anos. Em janeiro deste ano, os dois lados fixaram o fim do ano como prazo final para a troca de listas de itens que estariam dispostos a liberar as importações. A partir daí, os dois blocos econômicos começariam a negociar. Membro mais novo do Mercosul, a Venezuela não participa das discussões.

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