Fabricante de ferramentas de Israel procura joint ventures no Brasil

A Camel Grinding Wheels (CGW), fabricante israelense de produtos de corte e moagem, espera alta de 19 por cento nas vendas em 2013, enquanto procura aquisições ou joint ventures para expandir sua presença no exterior, inclusive no Brasil.

A empresa planeja se unir a um de seus clientes no Brasil em 2014, e depois deseja comprar outra fábrica nos Estados Unidos em 2015. A companhia também procura parceiros na Alemanha em 2015 e 2016 com foco no mercado automotivo.

"O próximo passo da nossa expansão incluirá a China. Estamos vendendo lá, mas gostaríamos de fazer uma joint venture", disse à Reuters o presidente da CGW, Gadi Shelach.

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Embraer vende ao menos 60 jatos para American Airlines

A Embraer fechou a venda de ao menos 60 aviões para a American Airlines (AA), no que deve ser a última grande encomenda de jatos regionais no atual ciclo de renovação de frota por companhias aéreas norte-americanas, que teve a fabricante brasileira como protagonista.

A preços de tabela, o pedido firme da AA à Embraer é estimado em 2,5 bilhões de dólares, mas analistas alertaram para descontos expressivos que podem ter sido oferecidos à cliente dos Estados Unidos. O acordo entre as duas empresas envolve também opções de compra para outras 90 unidades do mesmo modelo E175, configurado para 76 passageiros.

As ações da Embraer na bolsa paulista, que chegaram a disparar mais de 6 por cento logo após o anúncio do negócio na manhã desta quinta-feira, terminaram o dia valorizadas em 0,34 por cento, a 17,75 reais. O Ibovespa, que reúne as principais ações brasileiras, teve oscilação positiva de 0,11 por cento.

A equipe do banco Itaú BBA liderada pelo analista Renato Salomone estima que a encomenda firme da AA à fabricante brasileira é de 1,5 bilhão de dólares, considerando preços similares aos estimados pela casa nos últimos negócios do setor de aviação regional nos EUA.

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China rejeita mais uma carga de milho dos EUA em meio à crescente conflito

A China bloqueou a entrada de uma outra carga de milho dos Estados Unidos, e mais três podem ser rejeitadas, após testes encontrarem um tipo não aprovado do cereal geneticamente modificado, em uma crescente disputa comercial com os norte-americanos.

A última carga de 59.100 toneladas foi rejeitada na terça-feira depois que autoridades de quarentena na província oriental de Zhejiang detectaram o milho MIR 162, uma cepa ainda não aprovada para importação pelo Ministério da Agricultura, disse uma autoridade de quarentena.

Desde meados de novembro, as autoridades da China, segundo maior consumidor de milho do mundo, já rejeitaram cerca de 180 mil toneladas do grão.

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Capiberibe comemora integração do Brasil com o norte da América do Sul

O senador João Capiberibe comemorou a inauguração, em breve, da ponte que vai ligar o estado do Amapá ao Departamento Francês da Guiana, que irá integrar o Brasil com a região norte da América do Sul, por meio do que ele chamou de rodovia Transguianense.

- E isso vai reparar um erro histórico do país, que sempre virou as costas para a integração cultural e econômica, a partir do Amapá, com os países do platô das Guianas, a Venezuela, a Colômbia e as ilhas do Caribe - disse o senador.

Capiberibe informou que a rodovia vai ligar Macapá, capital do Amapá, a Boa Vista, capital do estado de Roraima, com a possibilidade de chegar a Caracas, capital da Venezuela, e a Bogotá, capital da Colômbia, aos demais países andinos e aos países da América Central.

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Acordo da OMC 'reforça opção do Brasil pelo multilateralismo' no comércio global

Analistas acreditam que a aprovação em Bali, na Indonésia, do chamado Pacote Doha deve reforçar a opção do Brasil por acordos multilaterais para ampliar seus ganhos no comércio internacional.

Segundo eles, o engessamento do Mercosul tem feito o país apostar as fichas em negociações multilaterais. Por isso, mesmo um acordo "light" como o agora fechado na OMC (Organização Mundial do Comércio), equivalente a 10% do que estava previsto na chamada Rodada Doha de liberalização do comércio global, é boa noticia para o país.

"O simples fato de a reunião de Bali terminar com acordo é grande avanço ao Brasil", diz o professor Antonio Carlos Alves dos Santos, especialista em comércio internacional da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica).

"Países emergentes como o Brasil só têm a ganhar com sobrevivência de organizações como a OMC. No comércio internacional, se há um país do tamanho do Brasil negociando com a União Europeia, o seu poder de fogo será menor do que se houver vários outros países emergentes negociando num fórum e chegando a um consenso. O fórum, assim, reduz poder de fogo dos grandes países e dos grandes blocos econômicos", diz.

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