Presidente do Equador defenderá criação de centro de arbitragem na Unasul
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- 30/08/13
O presidente do Equador, Rafael Correa, defenderá amanhã (30), na sétima reunião de cúpula da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), a criação de um centro de arbitragem regional. A reunião da Unasul começou ontem (29), com a presença dos chanceleres dos países intregrantes do bloco. A cúpula presidencial será nesta sexta-feira em Paramaribo, capital do Suriname.
"É urgente [a criação] de centros de arbitragem. Espero que entendamos que essa é uma forma de não estarmos em função de multinacionais", disse Correa na última terça-feira (27), em conversa com jornalistas. O chefe do governo equatoriano lembrou que já havia proposto a criação de um centro de resolução de conflitos que permita aos países sul-americanos defender-se de abusos cometidos por corporações multinacionais.
BRICS: Balança comercial em queda une Brasil e China
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- 30/08/13
Apesar da fraqueza da economia doméstica, Brasil e China foram os únicos países entre as 12 maiores economias do mundo - desenvolvidas e em desenvolvimento - que registraram, ao mesmo tempo, aumento das importações e redução das exportações no segundo trimestre de 2013.
Contas externas - Um dos resultados desse fenômeno é a piora das contas externas, fato que tem sido apontado por analistas como uma das causas do aumento da aversão ao risco nos países emergentes. No segundo trimestre deste ano, o Brasil exportou US$ 85,6 bilhões. O valor é 4,63% menor do que o dos três primeiros meses do ano. Ao mesmo tempo, a importação de mercadorias somou US$ 62,9 bilhões, valor 0,22% maior que o do primeiro trimestre, segundo dados da OCDE.
Constituição de Portugal pode ser mudada para manter resgate financeiro
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- 30/08/13
A terceira rejeição dos planos de austeridade do governo português pelo tribunal constitucional do país em 13 meses elevou dúvidas sobre se qualquer corte de gasto estrutural buscado pelos credores da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI) possa ser feito sem mudanças constitucionais.
Embora não tenha sido suficiente para provocar uma crise imediata, a rejeição mais recente às medidas de redução do déficit é, no mínimo, um revés, o tipo de revés que pode complicar a próxima revisão do pacote de resgate financeiro de Lisboa pela UE e pelo FMI no mês que vem.
Mas a contínua objeção dos juízes constitucionais sugerem que medidas mais radicais são necessárias.
Argentina pede cabotagem no Brasil
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- 30/08/13
O ministro do Interior e Transportes da Argentina, Florencio Randazzo, afirmou ontem que o governo argentino quer que a estatal Aerolíneas Argentinas possa realizar voos domésticos (de cabotagem) no Brasil e no Chile, a título de "direito de reciprocidade". A LAN Argentina faz voos domésticos no mercado argentino.
A LAN Argentina pertence ao grupo chileno Latam, controlador da brasileira TAM. Como o grupo tem capitais chileno e brasileiro, o governo argentino alega que tem direito a reciprocidade nesses dois países.
O governo argentino tenta despejar a LAN de um hangar no aeroporto Jorge Newbery, em Buenos Aires, conhecido como aeroparque. A medida, suspensa por ordem judicial, irá inviabilizar a operação de cabotagem no país, segundo a direção da Latam. Ontem, o presidente da LAN Airlines, Ignacio Cueto, reuniu-se com o vice-ministro de Economia da Argentina, Axel Kicillof, em Buenos Aires.
Presidentes da Venezuela e Paraguai se reúnem com intermediação de Dilma
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- 30/08/13
Com intermediação de Dilma Rousseff, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Paraguai, Horacio Cartes se reuniram na tarde desta sexta-feira às margens da reunião da cúpula da Unasul.
O teor da conversa, negociada pelo Brasil e que durou meia hora, não foi revelado.
Venezuela e Paraguai estão com as relações estremecidas desde o ano passado, quando o então presidente Fernando Lugo, um aliado de Caracas, foi deposto.
Os demais membros do Mercosul na época suspenderam Assunção do bloco e, em seguida, promoveram o ingresso da Venezuela, cuja entrada estava bloqueada por causa da falta de aprovação do Senado paraguaio
A suspensão foi revogada com a posse do direitista Cartes, em 15 de agosto, após eleições consideradas limpas. O novo presidente, no entanto, ainda não promoveu a volta do país ao bloco, alegando que se trata de um "problema jurídico", já que o ingresso da Venezuela nunca foi votado pelo Senado paraguaio.
Fonte: Folha de São Paulo