Clima econômico piora na América Latina: Brasil e Chile têm maiores quedas
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- 15/08/13
Um levantamento feito pela FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado ontem (14), mostrou que o clima econômico na América Latina piorou entre abril e julho deste ano.
O ICE (Indicador de Clima Econômico) — feito em parceria entre o Instituto alemão Ifo e FGV tendo como fonte de dados a Ifo WES (Sigla em inglês para Pesquisa Econômica Mundial) — recuou de 5,2 para 4,4 pontos no período, o menor nível desde julho de 2012.
Segundo a FGV, a piora ocorreu devido a uma deterioração tanto no IE (Indicador de Expectativas), como no ISA (Indicador da Situação Atual). Ambos ficaram abaixo da média histórica dos últimos dez anos, sinalizando a entrada da região em uma fase desfavorável do ciclo econômico.
Maior refinaria da Líbia reinicia exportação de derivados de petróleo
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- 15/08/13
As exportações de derivados de petróleo da maior refinaria da Líbia foram retomadas após a unidade voltar a operar, disseram uma fonte do transporte marítimo e uma fonte sênior da indústria líbia nesta quinta-feira.
A refinaria é operada pela Lerco, uma joint venture entre a petrolífera estatal da Líbia National Oil Corp (NOC) e o grupo Al Ghurair, dos Emirados Árabes Unidos.
"A Lerco voltou a exportar, sua primeira carga será carregada hoje. O navio está a caminho do ancoradouro", disse a fonte do transporte ligada à situação.
Os produtos são exportados a partir de um porto menor ligado à refinaria.
O grande terminal de exportação de petróleo bruto, Ras Lanuf, ainda estava fechado, disseram várias fontes, incluindo um funcionário portuário.
Uma fonte da indústria líbia também disse que a Lerco estava "iniciando as exportações hoje". As principais exportações da refinaria são gasóleo e combustível de aviação.
Fonte: Reuters
Paraguai quer poder fazer acordos fora do Mercosul
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- 14/08/13
O novo presidente paraguaio, Horacio Cartes, toma posse amanhã com a intenção de defender dentro do Mercosul a negociação comercial com países de fora do bloco de forma bilateral, sem o aval dos demais integrantes do grupo. "Não devemos "mercosulizar" nosso comércio", disse em entrevista à imprensa paraguaia o novo chanceler, Eladio Loyzaga, Ele mencionou expressamente a intenção de rever uma resolução do Mercosul de 2000 que exige o consenso entre os países para negociações fora do bloco que envolvam preferências tarifárias.
O Paraguai está suspenso do Mercosul desde junho do ano passado, depois da destituição sumária pelo Congresso do então presidente Fernando Lugo. Logo em seguida, Brasil, Argentina e Uruguai promoveram o ingresso da Venezuela, que vinha sendo obstruído havia seis anos pelo Congresso paraguaio.
Cartes assume Presidência do Paraguai com desafio de reincorporar o país ao Mercosul
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- 15/08/13
O empresário Horacio Cartes assume hoje (15) a Presidência do Paraguai com o desafio de reincorporar o país ao Mercosul, sem ferir as suscetibilidades de seu partido, o Colorado. A fórmula encontrada por Cartes foi manter reuniões bilaterais com os presidentes dos outros três países fundadores do bloco regional: o Brasil, a Argentina e o Uruguai. Dessa forma, poderá reaproximar o país dos vizinhos, sem manter contato direto com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, considerado persona non grata pelo Congresso paraguaio.
A primeira reunião bilateral foi ontem (14) com a presidenta Dilma Rousseff, que desembarcou à noite em Assunção e foi direto para a casa de Cartes. Hoje (15), ele deverá se reunir com os presidentes do Uruguai, Jose Pepe Mujica, e da Argentina, Cristina Kirchner. À saída do encontro, Dilma falou da importância da reincorporação do Paraguai ao Mercosul – tanto para os paraguaios, quanto para os demais países.
Ela citou, como exemplo, os investimentos em projetos de integração regional – como a utilização de recursos do Focem (o fundo de desenvolvimento dos países do Mercosul) para construir uma linha de transmissão de energia da Hidrelétrica de Itaipu a Assunção.
Novas minas da Glencore e África elevam produção de cobre
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- 14/08/13
A mineradora e trading Glencore Xstrata relatou que a produção de cobre subiu em um quinto nos primeiros seis meses de 2013, impulsionada pelo início da operação de novas minas, em substituição a operações esgotadas, e por um melhor desempenho no Congo.
A Glencore, que deve divulgar seus ganhos totais do semestre na próxima semana, não deu nenhuma atualização sobre sua altamente observada divisão de trading, mas atendeu às expectativas do mercado com maiores volumes não só de cobre, mas também carvão e produtos agrícolas.
Dentre as diversificadas mineradoras, a Glencore Xstrata tem a maior exposição ao cobre.