Disputa comercial emperra venda de vinhos argentinos no Brasil
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- 08/08/13
O vinho argentino ganha espaço nos Estados Unidos e na Rússia, mas vende menos no Brasil. Para os produtores platinos, uma conjunção de fatores, nos dois lados da fronteira, tira o espaço das garrafas argentinas no mercado brasileiro. As queixas têm dois alvos preferenciais: a demora na concessão das licenças não automáticas e a carga tributária no Brasil.
De acordo com os exportadores argentinos, as licenças têm demorado entre 45 e 60 dias. "O vinho chileno está entrando em condições mais favoráveis do que o da Argentina, o que é um contrassenso, considerando que estamos no mesmo bloco econômico", critica Daniel Rada, diretor do Observatório do Vinho Argentino, centro de estudos mantido pelos setores privado e público no país vizinho.
Coreia do Norte dá garantias para reabertura de complexo industrial conjunto
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- 07/08/13
A Coreia do Norte apresentou hoje (7) à Coreia do Sul uma série de garantias para a reabertura do complexo industrial conjunto de Kaesong, fechado por Pyongyang (capital norte-coreana) em abril, em momento de grande tensão entre os dois países.
De acordo com a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA, as empresas sul-coreanas terão total acesso ao parque industrial, situado no Sudoeste da Coreia do Norte, anunciou a Comissão para a Reunificação Pacífica, agência encarregada das relações entre os dois vizinhos. Pyongyang comprometeu-se também a garantir a presença dos trabalhadores norte-coreanos e a segurança dos sul-coreanos.
Lei na Argentina visa grupo Clarín, mas pode afetar mercado
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- 06/08/13
O anêmico mercado de capitais argentino poderá se retrair ainda mais com o aumento do poder de intervenção estatal garantido pela nova lei de capitais, parcialmente regulamentada pela presidente Cristina Kirchner na quinta-feira passada.
Uma das normas que já está em vigor é o artigo 20 da nova lei, que permite ao órgão regulador estatal, a Comissão Nacional de Valores (CNV), assumir o controle de qualquer empresa de capital aberto instalada no país, desde que em nome do interesse de sócios minoritários que representem pelo menos 2% do capital, ou de credores que somem 2% da dívida negociada no mercado aberto.
A intervenção pode durar até 180 dias e não é passível de recurso à Justiça. Entre a sanção da lei, em novembro, e a regulamentação do artigo há cinco dias, o universo das empresas argentinas negociadas em bolsa se reduziu ainda mais, com o fechamento de capital de duas empresas, a Boldt Gaming e a Cerámica San Lorenzo.
União Europeia renova equivalência do plano de resíduos e contaminantes do Mapa
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- 06/08/13
A União Europeia (UE) renovou o reconhecimento de equivalência do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) nas seguintes espécies/produtos: bovino, aves, equino, aquicultura e mel. A Decisão Nº 422/2013, publicada no Jornal Oficial da UE do dia 3 de agosto, atualiza as informações de todos os países que exportam produtos de origem animal para este bloco.
De acordo com o coordenador de Resíduos e Contaminantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Leandro Feijó, "esta decisão demonstra ao Brasil e a toda a comunidade internacional a confiança existente por parte da União Europeia em relação às atividades realizadas pelo PNCRC".
O coordenador explica ainda que muitos países no mundo consideram este documento como embasamento para se firmar e/ou manter acordos sanitários que possam viabilizar a certificação sanitária internacional de produtos de origem animal.
A intenção do Ministério é fazer com que o PNCRC para suínos, ovos, leite, avestruz e caprinos/ovinos também tenha sua equivalência reconhecida. Todos os anos, países que não participam deste bloco econômico submetem à Comissão Europeia seus planos de controle de resíduos para que possam verificar se os mesmos permanecem equivalentes. A equivalência foi criada e começou a ser concedida em 1996.
O PNCRC é um programa federal de inspeção e fiscalização de alimentos, baseado em análise de risco, que tem por objetivo verificar a presença de resíduos de substâncias químicas potencialmente nocivas à saúde. As análises do programa levam em consideração as recomendações do Codex Alimentarius (fórum internacional de regularização de alimentos), estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Operadora ON, de George Soros, quer investir R$500 mi no Brasil
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- 06/08/13
A nova empresa de telecomunicações ON, financiada pelo megainvestigor George Soros, planeja investir ao menos 500 milhões de reais (218 milhões de dólares) nos próximos três anos, afirmaram executivos da companhia nesta terça-feira, ampliando a competição no serviço de internet em um mercado em desaceleração.
Soros prevê investir ao menos 150 milhões de dólares, o que dará a ele a maior fatia da ON Telecom, que oferece conexão para residências e escritórios por meio das redes de celular de quarta geração (4G), informou o presidente-executivo da ON, Fares Nassar, a jornalistas.
A tecnologia, que visa regiões com déficit de cobertura de banda larga a cabo, estará disponível em algumas regiões do Estado de São Paulo.