Portugueses atraem estrangeiros com oferta de visto a quem desembolse 500 mil euros por imóvel

Com a economia em recessão há dois anos e meio e sem a perspectiva imediata de retomada do crescimento econômico, Portugal tenta atrair dinheiro estrangeiro para o mercado imobiliário. Uma lei que entrou em vigor há menos de um ano prevê a concessão de cidadania europeia a investidores, inclusive quem disponha de pelo menos 500 mil euros - mais de R$ 1,5 milhão - para adquirir uma casa e apartamento no país.

De acordo com a normatização, para conseguir o visto não é preciso se mudar para Portugal. A exigência é que o comprador permaneça sete dias no primeiro ano para ter visto de residência provisório e 14 dias nos dois biênios subsequentes. Após cinco anos, o comprador pode pedir o visto de residência permanente e no sexto ano tem direito a pedir a cidadania portuguesa.

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Colômbia pede à OMC salvaguarda contra aço longo importado

A Colômbia recorreu à Organização Mundial do Comércio (OMC) pedindo para restringir temporariamente a entrada em seu mercado de aços longos importados. O Brasil é um dos principais exportadores de aço para a Colômbia, mas não aços longos. Nesse caso, os principais atingidos devem ser China e Turquia.

O governo do presidente Juan Manuel Santos alega que um repentino aumento de importações de aços longos, com principal aplicação na construção civil, está ameaçando a indústria local. Por isso, pede autorização para impor salvaguarda. Isso significa, na prática, aumentar substancialmente a tarifa cobrado do produto estrangeiro por pelo menos quatro anos.

O governo colombiano acionou a OMC após receber queixa de empresas como a Acearias Paz del Rio, controlada pela Votorantim Siderurgia, e que representa 77% do setor no país. A Gerdau também integra o grupo de produtores que pede salvaguarda contra importações vindas de vários países, principalmente China e Turquia, além de Trinidad e Tobago e do México.

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Cuba registra maior êxodo desde 1994

Num país onde a população envelhece, a evasão de cidadãos é preocupante - sobretudo se esse país estiver às voltas com medidas para abrir gradualmente a economia e modernizar o socialismo vigente há meio século. Um relatório do Escritório Nacional de Estatística e Informação de Cuba (Onei, na sigla em espanhol) revelou ontem que a ilha vem assistindo à maior taxa de emigração desde a chamada Crise dos Balseiros, em 1994. Os dados mostram que, somente no ano passado, 46.662 cubanos deixaram permanentemente o país de cerca de 11 milhões de habitantes.

Esse número fora superado somente no tenso agosto de 1994, quando o então presidente cubano Fidel Castro abriu as fronteiras marítimas à livre emigração, em resposta aos constantes esforços americanos para coibir barcos e imigração ilegal rumo a seu território.

Com a abertura das fronteiras, 47 mil cubanos aproveitaram para uma fuga em massa e chegaram aos Estados Unidos em embarcações precárias - num episódio que acabou levando Fidel Castro e o ex-presidente Bill Clinton a assinarem secretamente, sob a mediação do escritor colombiano Gabriel García Márquez, um pacto migratório, o único vigente entre ambos países à época.

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Rússia: Importação de carne suína do Brasil está a prestes ser interrompida

De acordo com os dados estatísticos da Abipecs (Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína), a Rússia é o principal destino de exportação do produto, respondendo por 28,7% da quantidade total de carne suína exportada pelo Brasil.

Porém, o futuro da parceria comercial russo-brasileira se tornou incerto desde que as agências regulatórias da Rússia identificaram o estimulador de crescimento muscular ractopamina no processo de produção dos fabricantes brasileiros. "Se as avaliações das novas inspeções de produtores da carne suína brasileira não mudarem, a importação desse produto poderá ser proibida", avisou Serguêi Dankvert, presidente do Serviço Federal de Vigilância Veterinária e Fitossanitária (Rosselkhoznadzor), em uma entrevista na semana passada.

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Portugal: 40% da eletricidade já é produzida por energia eólica

Em Portugal, os parques eólicos funcionam muito bem e fornecem quase a metade da energia consumida do país. Os portugueses começam agora a explorar a força dos ventos em alto mar.

Em Portugal venta sempre. E em um país sem petróleo, nem grandes rios, 40% da eletricidade já é produzida pelo vento. Já são quase três mil torres espalhadas. O problema é que em sete anos os técnicos dizem que não vai haver mais espaço viável para instalar novos equipamentos.

Onde tem espaço de sobra e muito vento sempre, só mesmo no ar. O problema é que a costa portuguesa afunda muito rapidamente e isso dificulta plantar novas torres dentro d'água. Por isso, os técnicos estão comemorando o sucesso da primeira experiência mundial com uma plataforma marítima flutuante em águas mais profundas. Uma já está produzindo energia elétrica para iluminar 1.600 casas portuguesas.

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