Reservas caem na Argentina e protecionismo deve voltar

Sem conseguir conter a queda contínua nas reservas internacionais, a Argentina deve se tornar ainda mais protecionista nos próximos meses, encerrando a breve trégua que marcou o comércio exterior do país nos últimos meses. Segundo consultores especializados em comércio exterior em Buenos Aires, a reversão deve começar a se manifestar ainda neste mês.

A Argentina já é considerada o segundo país com mais medidas de restrições comerciais no mundo, atrás apenas da Rússia, de acordo com o monitor "Global Trade Alert", mantido por um centro de estudos britânico: são 230 restrições em vigor, ante 281 russas. No Brasil, são 134.

A Argentina flexibilizou o comércio nos últimos meses em função da perspectiva do aumento de 20% na safra de soja, a principal commodity exportada, e do reaquecimento do mercado de automóveis no Brasil, que impulsiona o comércio bilateral. Mas as vendas ao exterior subiram muito menos que as importações e a perspectiva de superávit comercial, que era de US$ 11 bilhões, foi cortada para US$ 8 bilhões.

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Importações de minério e petróleo da China recuam em junho

As importações de petróleo e minério de ferro da China atingiram a mínima de vários meses em junho, com a segunda maior economia do mundo desacelerando, mostraram dados de comércio exterior nesta quarta-feira, elevando a perspectiva de uma menor demanda por commodities no segundo semestre.

Os dados mostraram que as importações e exportações da China em junho ficaram bem abaixo das expectativa, e Pequim advertiu para um cenário ruim para o comércio exterior no terceiro trimestre. Isso levantou novas preocupações sobre a extensão da desaceleração da economia chinesa e reduziu as chances de uma recuperação nas importações de matérias-primas nos próximos meses.

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Mercosul: Maduro diz que trabalhará para a reintegração do Paraguai

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que está disposto a "facilitar todos os processos institucionais" para a reincorporação do Paraguai ao Mercosul. A partir do dia 12, a Venezuela assume a presidência pro tempore (temporária) do bloco regional e o fim da suspensão do Paraguai do grupo está previsto para agosto. Porém, Venezuela e Paraguai mantêm relações delicadas, pois os paraguaios criticam o ingresso da Venezuela ao Mercosul no período em que estavam suspensos.

"Colocamos a serviço do Paraguai a presidência venezuelana do Mercosul para todos os processos institucionais para sua reincorporação", disse ontem (9) Maduro, no lançamento da Missão do Mercosul cujo objetivo é desenvolver a capacidade produtiva e exportadora da Venezuela. "Temos a mais boa vontade – e assim digo como presidente do Mercosul – de dar todos os passos em direção à reincorporação do Paraguai ao bloco", completou.

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Coreias tentam acordo para reabertura de complexo industrial

Representantes dos governos das Coreias do Sul e do Norte começaram hoje (10) as negociações para a reabertura e normalização das atividades na área industrial do Complexo de Kaesong, cujo fechamento dura três meses - desde o agravamento das ameaças de ataque dos norte-coreanos à península. Os dois governos definiram condições para avançar em busca de um acordo.

O Ministério da Unificação da Coreia do Sul informou que sua delegação, formada por 23 pessoas, exige que a Coreia do Norte ative as salvaguardas para evitar novo fechamento do complexo industrial. O Complexo de Kaesong está localizado na região de fronteira entre as duas Coreias, na parte Norte.

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China e Suíça fecham acordo de comércio livre

A China e a Suíça assinaram um acordo de comércio livre, o primeiro do género entre Pequim e um país da Europa continental, que irá eliminar ou reduzir as taxas sobre mais de 95% das transações bilaterais, avança a imprensa internacional.

Descrito como "histórico", o acordo foi assinado em Pequim pelo ministro chinês do Comercio, Gao Hucheng, e o ministro suíço da Economia, Johannn Schneider-Ammann.

"É o mais global acordo do género jamais assinado pela China", realçou o ministro chinês, e foi negociado ao longo de dois anos e meio.

Depois de ratificado pelo parlamento suíço, o que deverá ocorreu no segundo semestre de 2014, o acordo irá permitirá "duplicar o comércio entre os dois países e o investimento direto mutuo", indicou Schneider-Ammann, citado pelo jornal Global Times.

A China já tem um acordo de comércio livre com a Islândia, assinado em abril, mas este é o primeiro com um país do continente europeu.

No âmbito do novo acordo, 99,7% das taxas às importações chinesas e 84,2% das exportações suíças para a China país serão eliminadas, e haverá ainda redução de tarifas em alguns produtos, precisou o jornal China Daily.

Fonte: Oje

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