CNI e US Chamber of Commerce defendem acordo de livre comércio entre Brasil e Estados Unidos

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Câmara de Comércio dos Estados Unidos (US Chamber of Commerce) se uniram para defender junto aos governos brasileiro e americano o início da negociação de um tratado de livre comércio, de um acordo para evitar a dupla tributação dos investimentos e o fim da exigência de vistos para turistas e empresários.

As duas entidades já entregaram o documento com os três pontos à presidente Dilma Rousseff e ao presidente americano, Barack Obama. Pesquisa feita pela CNI com 43 associações setoriais da indústria, de serviços e de comércio aponta que 63% do setor produtivo brasileiro defendem que os Estados Unidos devem ser o país prioritário nas negociações comerciais para incrementar o comércio brasileiro.

A relação bilateral e as oportunidades de negócios serão discutidos por cerca de 350 empresários e representantes dos dois governos nesta terça-feira (30), em Washington, durante a Cúpula Empresarial Brasil-Estados Unidos.

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China terá alguns poderes de veto em novo banco asiático

A China terá mais de um quarto dos votos no novo Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB, na sigla em inglês), disse o Ministério das Finanças do país nesta segunda-feira, dando aos chineses um veto em algumas decisões importantes apesar de Pequim insistir que não terá tal poder.

O ministério disse que a China terá 26,06 por cento dos direitos de voto no banco. Isso efetivamente dará ao país um veto nas votações que exigem uma "super maioria", que precisam ser aprovadas por 75 por cento dos votos e dois terços de todos os países membros.

Um votação supra majoritária é necessária para escolher o presidente do banco, fornecer financiamento para fora da região e alocar o lucro do banco, entre outras decisões.

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Empresários brasileiros defendem acordo de livre comércio com EUA

A negociação de um acordo de livre comércio com os EUA é uma "aspiração" do governo brasileiro, ainda que não faça parte da agenda que a presidente Dilma Rousseff iniciou ontem, 28, ao país, afirmou o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro. A obtenção de um tratado desse tipo foi uma das principais reivindicações apresentadas à presidente por representantes de 25 empresas brasileiras com investimentos no mercado americano. Confirmando a mudança de posição do governo nessa área, Monteiro disse que o Brasil quer se integrar de maneira "mais efetiva" à rede de acordos internacionais. "O canal do comércio exterior é muito importante nesse momento. É uma prioridade irrecusável."

No primeiro mandato de Dilma, o País ficou à margem da movimento de formação de novos blocos econômicos, dando preferência ao Mercosul. Com o fim do boom das commodities, o esgotamento fiscal e a paralisia da economia doméstica, o governo agora olha para o restante do mundo em busca de novas fontes de crescimento. Com o maior PIB do mundo e uma forte demanda por produtos industrializados, os Estados Unidos seriam um candidato natural nesse processo.

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Minério de ferro e futuros do aço caem na China apesar de medidas do governo

Os preços do minério de ferro no mercado à vista da China recuaram nesta segunda-feira e os contratos futuros do aço na bolsa de Xangai atingiram um novo recorde de baixa devido a uma demanda fraca e a um excesso de oferta, apesar de medidas do governo para minimizar a desaceleração da economia.

O banco central da China reduziu as taxas para tomada de empréstimo pela quarta vez desde novembro e cortou o volume de recursos que alguns bancos precisam manter em reserva.

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Governos do Brasil e Maláui assinam acordo de cooperação e facilitação de investimentos

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ivan Ramalho, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o embaixador da República do Maláui, Edward Y. Sawerengera, assinaram ontem (25) o Acordo de Cooperação e Facilitação de Investimentos (ACFI) entre o Brasil e o Maláui, em cerimônia no Palácio Itamaraty.

Esse é o quarto acordo de investimentos assinado em 2015. O modelo brasileiro de acordos de investimentos foi elaborado pelo MDIC, MRE, Ministério da Fazenda, Câmara de Comércio Exterior (Camex) e contou com a colaboração do setor privado. O ACFI reflete os anseios da comunidade empresarial de contar com instrumento legal para minimizar riscos e prevenir conflitos sobre investimentos. Desde o início do ano, já foram assinados acordos de investimentos com Moçambique, Angola e México.

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