Argentina ameaça criar concorrente à Cargil e outras exportadoras
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- 10/10/14
Há um plano do governo federal da Argentina para criar uma estatal que pretende competir com as maiores exportadoras de grãos, como a Archer Daniel Midland, Bunge, Cargil e Deyfus. Esse grupo, conhecido como "ABCD", detém mais de 85% do mercado argentino.
A informação foi confirmada por altos funcionários do governo Cristina Kirchner. O principal objetivo seria intervir nos preços dos grãos fazendo ofertas diretas aos produtores, afirma o AgroSouth News.
As retenções na soja (impostos cobrados sobre a exportação) teriam alíquotas diferenciadas - entre 5% a 10% por transação - se feitas através dessa nova estatal. As vendas feitas às gigantes do grupo ABCD continuariam com alíquota de 35%.
Fonte:Agrolink
Brasil terá terceira maior queda das exportações na América Latina
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- 09/10/14
O Brasil terá a terceira maior queda das exportações em 2014, conforme projeção divulgada esta quinta-feira, 09/10 pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal).
Apenas cinco países na América Latina e no Caribe verão suas vendas externas diminuírem este ano. Desses, apenas três, incluindo o Brasil, terão também queda nas importações, conforme projeções do organismo das Nações Unidas (ONU).
A maior perda será registrada pelo Peru, cuja retração nas exportações é estimada em 10,9% em 2014. Em situação igualmente delicada vem a Argentina, que após enfrentar uma crise de falta de dólares, tem barrado importações, para tentar cobrir o rombo nas contas externas. As importações no país vizinho deverão encolher 5,2% este ano.
Rússia acusa Brasil de sobrepreço no fornecimento de carnes
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- 09/10/14
Rosselkhoznadzor, órgão de vigilância veterinária da Rússia, está preocupado com o aumento acentuado dos preços das carnes fornecidas pelo Brasil.
A notícia cita, especificamente, o dirigente do órgão, Sergei Dankvert, para quem os preços [do Brasil] subiram significativamente nos últimos meses, criando uma situação que pode afetar as exportações brasileiras para o mercado russo.
"O Brasil precisa reduzir os preços de seus produtos porque o mercado russo interessa a outros grandes fornecedores, como Índia e China, países que podem se transformar em sérios competidores do produto brasileiro", afirma Dankvert.
Cacau recua em NY com início de safra na África Ocidental
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- 09/10/14
A safra principal na maior região produtora da amêndoa começou neste mês e participantes esperam que a oferta cresça gradativamente. Segundo analistas, o otimismo com a safra atual colocou em segundo plano especulações de que a produção e o transporte poderiam ser afetados pela epidemia de Ebola na região. Até agora, não foram registrados casos da doença na Costa do Marfim e em Gana, os maiores produtores mundiais. No final de setembro, o mercado adicionou um prêmio de risco às cotações por conta do vírus e os preços alcançaram o maior patamar em mais de três anos. Ontem, o vencimento dezembro cedeu 0,4% e fechou a US$ 3.038 por tonelada.
O café arábica registrou a segunda queda consecutiva, com perda de 0,9% no dia. Na segunda- feira, o preço da commodity quase dobrou em relação ao final do ano passado, o que motivou uma correção nos últimos dois dias. Especialistas disseram, porém, que a tendência ainda é de alta, já que a falta de chuvas em regiões produtoras do Brasil deve resultar em mais perdas na próxima temporada.
Fed diz estar preocupado com PIB do Japão e vê Brasil em recessão
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- 09/10/14
O mercado operou com alta volatilidade ontem, numa reação às especulações sobre pesquisas eleitorais, mas repercutindo, sobretudo, a ata do comitê de política monetária dos Estados Unidos, o Fomc, que procurou tornar mais claras as diretrizes sobre o momento em que poderá começar a subir as taxas de juros no país. No documento, o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, declarou ainda estar preocupado com o enfraquecimento do cenário econômico global, principalmente com a contração do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão e com a "recessão no Brasil".
O Fed indicou que teme ser mal interpretado sobre a afirmação, feita no comunicado anterior, de que os juros continuariam baixos por um "tempo considerável". Procurando tornar mais claro o significado da expressão, o órgão ressaltou que não se trata de um compromisso que independa de dados econômicos. As bolsas norte-americanas entenderam que, por enquanto, a situação da economia não requer elevação dos juros e, por isso, reagiram em alta. Wall Street teve a melhor sessão do ano, com o índice Dow Jones subindo 1,64% e o Nasdaq se valorizando 1,84%.