Rússia pretende manter elevadas importações do agronegócio mas quer diversificar exportações
- Detalhes
- 06/10/14
A Rússia deverá prosseguir aumentando a importação de produtos agrícolas brasileiros, especialmente de carnes, produtos lácteos e frutas como consequência da decisão tomada em agosto pelo governo russo que suspendeu a compra de carne bovina, suína, aves, peixes e também frutas, legumes e leite e derivados de países da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Noruega e Austrália. A medida foi adotada em retaliação às sanções impostas por estes países à Russia em razão da crise com a Ucrânia.
A afirmação é de Anton Pisarenko, Adido Comercial-Adjunto do Escritório Comercial da Rússia no Brasil, para quem as sanções têm a validade de um e dois anos e "constituem uma grande oportunidade para as empresas brasileiras conquistarem espaços no mercado russo. As importações de produtos brasileiros pela Rússia tiveram um aumento bastante expressivo nos meses de agosto e setembro e essa é uma situação que deve persistir por um bom tempo. Em minha opinião, se as empresas brasileiras conseguirem se estabelecer no mercado russo será quase impossível retirá-las de lá".
Anton Pisarenho ressalta que as medidas adotadas pela Rússia tiveram, num primeiro momento, o objetivo de garantir o abastecimento do mercado interno logo após as sanções decretadas pelos países ocidentais, mas lembrou que a busca de fornecedores alternativos é algo que se estenderá ao longo do tempo: "ninguém faz isso por pouco tempo. É para o futuro".
China cortará exportações de aço em 2015, diz Cisa
- Detalhes
- 06/10/14
A China provavelmente vai diminuir as exportações de aço no ano que vem após incentivos como abatimentos tributários terem sido cancelados neste ano, disse um representante da Associação de Ferro e Aço da China (Cisa) nesta segunda-feira.
"A China não planeja ampliar as exportações significativamente. Estimamos que no ano que vem as exportações chinesas vão diminuir em comparação a este ano", disse o vice-secretário-geral da Cisa, Chi Jingdong, à Reuters, na conferência Worlsteeel em Moscou.
A China, capaz de produzir 1,1 bilhão de toneladas de aço ao ano, aumentou significativamente as exportações em 2014, principalmente devido às políticas preferenciais do governo, incluindo abatimentos fiscais para alguns produtos de aço, segundo Chi.
A China produzirá cerca de 830 milhões de toneladas de aço neste ano e por volta da mesma quantidade no ano que vem, acrescentou Chi.
Fonte: Reuters
Apenas 3 países exportam sorgo para China
- Detalhes
- 02/10/14
Atualmente, apenas Estados Unidos, Myanmar e Austrália podem exportar sorgo para os chineses, revela o Portal Agriculture.com. No entanto, existem países se apressando para poder fazer isso muito em breve, em função da demanda crescente pelo grão forrageiro no gigante asiático.
No mês passado, a China assinou um acordo fitossanitário com a Argentina para importação na temporada 2014/2015. A superfície do grão cresceu de 1,4 milhão de acres para 2,9 milhões de acres nos últimos cinco anos no país vizinho. Lá pode ser especialmente atrativo, porque o grão não é taxado pelas retenções do governo nas exportações, como acontece no caso do milho e da soja.
Aumentam as exportações agropecuárias da Índia
- Detalhes
- 02/10/14
A Índia superou a Austrália e se tornou o sétimo maior país exportador de produtos agropecuários do mundo em 2013, de acordo com levantamento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em 2003, os indianos ocupavam a 13ª posição nesse ranking.
O salto, segundo o órgão americano, foi turbinado por subsídios e resultou de um incremento de 21,3% ao ano na década, o maior em um grupo de grandes exportadores que inclui o Brasil. Puxada pela soja em grão, a taxa média anual de crescimento das exportações brasileiras do setor no intervalo foi de 14,9%.
Segundo o USDA, os embarques da Índia renderam mais de US$ 39 bilhões no ano passado, ante menos de US$ 5 bilhões dez anos antes. O superávit do país no setor cresceu cerca de dez vezes no intervalo, para quase US$ 20 bilhões, e as vendas continuam aquecidas. Neste ano, suas exportações de carne de búfalo já aumentaram 18%, enquanto as de trigo cresceram 75%. A Índia também se tornou um "player" de peso nos mercados de arroz, açúcar, e algodão. Também cresceram suas fatias nas exportações de farelo de soja e milho.
Recuperação da economia global ainda não está "boa o bastante", diz Lagarde
- Detalhes
- 02/10/14
A recuperação da economia pode ficar presa por um longo período em uma rotina de crescimento fraco, uma vez que os países lutam para se livrar de um passado de dívidas altas e desemprego, afirmou nesta quinta-feira a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde.
A recuperação econômica está ainda mais fraca do que o FMI projetou há seis meses, completou Lagarde.
"Sim, existe uma recuperação mas, como todos sabemos --e podemos sentir--, o nível de crescimento e de empregos simplesmente não está bom o bastante", disse Lagarde em discurso preparado para a Georgetown University, em Washington.