Cingapura quer ser o principal parceiro do Brasil no setor de óleo e gás

Presença certa entre os lideres mundiais em suprimentos para o segmento de petróleo, gás e offshore, Cingapura participará pela primeira vez da Rio Oil & Gas 2014. Através da International Enterprise (IE) Singapore, agência do governo para a promoção da economia externa do país, 12 empresas cingapurianas chegam ao Brasil para prospectar negócios e conhecer de perto o mercado nacional. Apostando em sua liderança global no fornecimento de produtos de qualidade, soluções inovadoras, tecnologia de ponta e na competitividade de seus serviços, Cingapura pretende tornar-se o principal parceiro do Brasil no setor de óleo e gás.

A indústria cingapuriana conta com um amplo leque de empresas nas áreas de reparação, transformação e construção naval, construção de plataformas, equipamentos de engenharia offshore e indústrias de apoio offshore. Só em 2014, Cingapura gerou S$ 15 bilhões em volume de negócios neste setor. Para mostrar essa determinação de investir, a parceria entre Cingapura e Brasil, que começou na década de 1990, gerou cerca de 4 mil empregos diretos durante a construção da plataforma semi-submersível P-51.

No período de 2012 a 2013, fornecedores de Cingapura geraram mais de US$ 10 bilhões na construção de 13 sondas de perfuração para a Sete Brasil, que serão usadas nos campos do pré-sal. Já a instalação de Jurong Shipyard, que começará a operar em 2015, está gerando R$ 1 bilhão em investimentos e mais de 5 mil postos de trabalho.

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Ana Patricia Botín marca 4a geração da família à frente do Santander

Ana Patricia Botín foi educada por décadas para suceder seu pai, Emilio Botín, no comando do banco espanhol Santander e, assim, garantir que a dinastia de banqueiros continue segurando as rédeas do maior banco da zona do euro.

Por unanimidade, o Conselho de Administração do Santander a nomeou nesta quarta-feira como nova presidente da entidade, um dia após seu pai morrer de ataque cardíaco aos 79 anos. Assim, aos 53 anos, ela representa a quarta geração da família Botín no comando da instituição financeira.

O banco espanhol controla o Santander Brasil, o maior banco estrangeiro que atua no país. Nos últimos anos, Emilio Botín veio ao Brasil várias vezes, a última delas em julho.

Desde 2010, Ana Patricia respondia pela divisão britânica do Santander.

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Acordos regionais podem prejudicar a economia de países menos desenvolvidos

Os atuais acordos multilaterais incentivam ou pressionam países em desenvolvimento a abandonar políticas de apoio ao crescimento econômico. Esta é uma das conclusões do Relatório de Comércio e Desenvolvimento (TDR da sigla em ingês), lançado nesta quarta-feira (10) pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad).

O estudo alerta que acordos de comércio e investimento bilaterais e regionais podem muitas vezes provocar a perda de autonomia de países menos desenvolvidos. Embora no curto prazo possam proporcionar benefícios comerciais e de emprego, "no longo prazo podem aprisionar os produtores em enclaves de commodities ou nichos de produção industrial de baixo valor", afirma o texto.

Esses acordos, segundo a entidade, são fruto de políticas econômicas autocentradas, mercantilistas, que acabam por prejudicar o desempenho econômico das nações menos influentes.

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Entre 8% e 15% da riqueza financeira mundial estão em paraísos fiscais

Estima-se que entre 8% e 15% da riqueza financeira líquida mundial estejam em paraísos fiscais, a maior parte sem registro, o que gera perda de recursos públicos de US$ 190 bilhões a US$ 290 bilhões por ano. Os dados fazem parte do Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2014– publicação anual da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) – lançado hoje (10).

"Entre US$ 66 bilhões e US$ 84 bilhões são perdidos por países em desenvolvimento, o que equivale a dois terços do valor anual da Ajuda Pública ao Desenvolvimento", destaca o texto.

O documento critica a queda das tarifas comerciais ao reduzir muito a arrecadação de impostos sobre o comércio exterior, bem como a maior mobilidade do capital e o uso intensivo de paraísos fiscais. Segundo o relatório, isso tem alterado as condições para a tributação sobre a renda e a riqueza. "Os acordos de governança que evoluíram na era da globalização liderada pelas finanças deram liberdade demais às empresas privadas e reduziram demais o espaço para a ação do governo".

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Mercado global de alimentos Halal vai valer US$ 1,6 trilhão em 2018, diz estudo

O mercado global de alimentos Halal vai valer US$ 1,6 trilhão em 2018 ante US$ 1,1 trilhão no ano passado, de acordo com um relatório encomendado pela Câmara de Comércio de Dubai.

Dubai providenciou o relatório do ano passado como parte de seu esforço para se tornar um centro global de comércio islâmico, que inclui planos para uma organização internacional de certificação Halal. O comércio de alimentos Halal de Dubai e dos Emirados Árabes Unidos chegou a US$ 20 bilhões em 2012.

O comércio de carnes é parte integrante dos planos para alimentos Halal de Dubai, e a carne brasileira deve desempenhar um papel de liderança no futuro alimentar do país. O Brasil foi responsável por mais da metade das importações de carnes de Dubai em 2013, fornecendo 166 mil toneladas do volume importado, ou 53% do total. Os Estados Unidos ficaram em segundo lugar com 14%, seguidos pela Austrália com 9%.

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