Arábia Saudita diz à Opep que reduziu produção em agosto

A Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, informou à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) que reduziu sua produção em agosto em 400 mil barris por dia, um movimento que coincide com o declínio dos preços do petróleo a cerca de 100 dólares por barril.

Em um relatório mensal divulgado nesta quarta-feira, a Opep disse que a Arábia Saudita informou uma produção de petróleo de 9,597 milhões de barris por dia (bpd) em agosto, ante os 10,005 milhões de barris por dia registrados em julho.

A redução ocorre em um momento em que os preços do petróleo têm estado sob pressão para baixo em meio a amplos suprimentos e preocupações sobre queda na demanda global.

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Ebola ameaça seriamente a existência da Libéria, diz ministro

A existência nacional da Libéria está "seriamente ameaçada" pelo vírus mortal do Ebola, que está "se espalhando como fogo e devorando tudo em seu caminho", disse o ministro da Defesa do país ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta terça-feira.

A Libéria é a nação do oeste africano mais atingida pela epidemia e provavelmente testemunhará milhares de casos novos nas próximas semanas, afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS) na segunda-feira. Mais de mil pessoas já morreram da doença em solo liberiano.

"A Libéria está enfrentando uma ameaça séria à sua existência nacional. O vírus Ebola causou uma interrupção no funcionamento normal de nosso Estado", declarou o ministro Brownie Samukai.

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Agência de risco Moody´s muda nota do Brasil de 'estável' para 'negativa'

A agência de classificação de risco Moody's alterou na manhã desta terça-feira (9) a perspectiva do rating (nota) dos títulos do governo brasileiro: de "estável" para "negativa". Em outubro de 2013, a Moody's já havia rebaixado a perspectiva da nota da dívida do Brasil de "positiva" para "estável".

Segundo a agência, a decisão "refletiu o risco crescente de que o contínuo baixo crescimento e a piora dos indicadores de dívida sinalizem uma redução na qualidade de crédito do Brasil e irão deflagrar uma migração em sentido declinante em seu rating de crédito".

Apesar da queda da perspectiva, a agência manteve a nota dos títulos do governo brasileiro em seu nível atual Baa2, ou seja, o país não perdeu grau de investimento.

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Acordo não acelera exportação para a Índia

Desde que o acordo entrou em vigor, em 2009, as exportações para a Índia cresceram apenas nos momentos em que subiram as vendas de petróleo e açúcar, produtos que não fazem parte do acerto entre os países.

Juntos, os dois produtos são responsáveis por mais da metade dos embarques brasileiros ao mercado indiano, que somaram US$ 2,5 bilhões de janeiro a julho (é o nono principal destino das exportações). Sem eles, as vendas estão, na verdade, em queda.

Até julho deste ano, as exportações de todos os demais produtos somaram US$ 900 milhões. No mesmo período de 2009, antes do acordo, eram de US$ 1,1 bilhão.

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ONU aprova novas regras para renegociação de dívidas dos países

A Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje (9), em Nova York, proposta de criação de um marco jurídico para reestruturação de dívidas dos países. A iniciativa de propor a regulação partiu da Argentina, do G77 (grupo de países emergentes) e da China. A proposta recebeu 124 votos favoráveis, 11 contra e 41 abstenções.

O projeto para um marco legal pleiteia que, se um país reestrutura sua dívida e a renegociação é aceita por 66% dos credores, os 33% restantes devem aceitar as condições, como ocorre em um processo de reestruturação no âmbito comercial.

O chanceler argentino, Héctor Timerman, comemorou o resultado da votação. Segundo ele, a aprovação "expressa o que os povos demandam e merecem". Timerman disse que não se pode permitir um cenário em que a reestruturação de dívidas fique a critério de especuladores.

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