Presidente russo pede bom-senso aos europeus

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu hoje (1º) bom-senso aos europeus, que ameaçaram Moscou com novas sanções a partir desta semana, pela participação na crise da Ucrânia.

"Espero que o bom-senso prevaleça (...) e que nem nós, nem os nossos parceiros, causemos danos com essas provocações recíprocas", disse, segundo as agências de notícias russas, durante visita à cidade de Iatkutsk, na Sibéria.

As declarações foram feitas um dia depois de os líderes da União Europeia (UE) terem dado uma semana à Rússia para recuar na intervenção nos conflitos no Leste da Ucrânia. Caso contrário, a UE aplicará novo pacote de sanções.

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Premiê turco anuncia novo gabinete; equipe econômica principal não muda

O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, anunciou um novo gabinete de governo nesta sexta-feira, mantendo no lugar os principais integrantes da equipe econômica e indicando para ministro das Relações Exteriores o encarregado dos assuntos da Turquia com a União Europeia.

O diplomata de carreira Mevlut Cavusoglu, que está deixando o posto de ministro de Assuntos da UE, se tornou chanceler, no lugar de Davutoglu. Yalcin Akdogan, um assessor do novo presidente, Tayyip Erdogan, foi nomeado vice-primeiro-ministro, como também Numan Kurtulmus, que é vice-presidente do governista partido AK.

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Após cessar-fogo, Brasil diz que embaixador voltará para Israel

O Ministério das Relações Exteriores informou ontem (28), por meio de nota, que o governo brasileiro acolhe com satisfação o anúncio de um cessar-fogo entre Israel e Palestina. A pasta destacou que, concluídas as consultas para as quais foi convocado, o embaixador do Brasil em Israel, Henrique da Silveira Sardinha Pinto, retornará a Tel Aviv.

"O governo brasileiro confia em que o cessar-fogo contribua para a estabilização da região e permita encontrar um encaminhamento definitivo para o conflito entre Israel e Palestina, com base na solução de dois Estados, vivendo lado a lado, em paz e segurança."

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Itália entra, oficialmente, em recessão

A economia italiana entrou, oficialmente, em recessão. No segundo trimestre de 2014, houve queda de 0,2% em relação aos três meses anteriores, informou o Instituto de Estatísticas Italiano (Istat) nesta sexta-feira (29). Para efeitos de arredondamento, o Instituo reviu sua estimativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do dia 6 de agosto de -0,3% para -0,2%. Com isso, o primeiro semestre fechou em -0,1% e a Itália entrou, de fato, em recessão.

Desde setembro de 1959 a Itália não tinha dois trimestres negativos na economia. Porém, logo após esse período, o país voltou a ter uma forte onda de crescimento. As despesas familiares tiveram um leve aumento, após 11 trimestres de queda (desde 2011). O crescimento foi de 0,2% nos últimos três meses de 2014. Desemprego Novamente, a taxa de desemprego apresentou alta. Segundo dados provisórios do Istat, em julho, o desemprego teve aumento de 0,3%, ficando em 12,6%.

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Argentina troca Mercosul por asiáticos

O Mercosul, bloco criado há 23 anos, não é mais o principal sócio comercial da Argentina. Isso é o que indicam os dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), que apontam os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) - integrado pela Indonésia, Malásia, Cingapura, entre outros - junto com a China, Coreia do Sul, Japão e Índia como destinatários de 25% das exportações da Argentina.

No mês passado o Mercosul foi responsável pelas compras de 23,5% dos produtos argentinos enviados ao exterior. É a primeira vez desde a fundação do bloco em 1991 que o Mercosul fica em segundo posto no destino das exportações argentinas. A União Europeia, que obteve o terceiro lugar, absorveu 12% das vendas argentinas.

O bloco do cone sul também deixou de ter a pole position nos destinos das importações feitas pela Argentina, já que do total de produtos comprados pela Argentina, 23% vieram dos países da Asean, China, Coreia do Sul, Japão e Índia. Outros 21,5% dos importados vieram do Mercosul e 19% dos países do Nafta. Segundo o Indec, em julho as exportações argentinas para a China aumentaram 77% em comparação com o mesmo mês de 2013, enquanto as vendas da Argentina para o Brasil sofreram queda de 18%.

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