Indonésia terá de explicar rejeição ao boi brasileiro
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- 27/08/14
O Brasil conseguiu autorização para questionar formalmente, na Organização Mundial do Comércio (OMC), o bloqueio da Indonésia à carne bovina brasileira, mas fará uma última tentativa de diálogo. A ideia é convencer o mercado de 240 milhões de consumidores de que as regiões exportadoras, livres da aftosa com vacinação, estão isoladas dos estados cujo status ainda não foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
A indústria brasileira de carne bovina se organiza para a briga na OMC, pouco confiante em um entendimento. A Indonésia é livre da aftosa sem vacinação, mas isso não justifica o bloqueio mantido desde 2009.
Três estados brasileiros – Amazonas, Amapá e Roraima – não são reconhecidos como área livre da aftosa pela OIE e nem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Essa região, porém, não está interessada em vender para a Indonésia.
Arábia Saudita vê aumento da autossuficiência para carne de frango
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- 27/08/14
O setor avícola da Arábia Saudita tem experimentado um grande crescimento da produção nos últimos anos. Sua produção de carne de frango é estimada em 640 mil toneladas em 2014 e deverá aumentar em mais 9% em 2015, de acordo com um recente relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e seu Global Agriculture Information Network (GAIN).
A produção local de frangos de corte abrange atualmente 42% das necessidades de consumo da Arábia Saudita, estimada em 1,44 milhão de toneladas, e esta autossuficiência deverá subir para 46% até 2015. Os custos crescentes de ração para aves e as altas taxas de mortalidade nas granjas sauditas continuam sendo os principais obstáculos para expandir a produção, destacou o relatório.
Em 2013, a Arábia Saudita foi o maior importador mundial de carne de frango, com um total de 875,26 mil toneladas. No ranking dos maiores destinos de importação da carne de frango brasileira, os sauditas se mantiveram na liderança este ano, com 319 mil toneladas importadas entre janeiro e junho, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Surto do ebola afeta também economias de países africanos
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- 27/08/14
Além do devastador impacto humano, a epidemia do vírus ebola, que já matou mais de 1,3 mil pessoas na África Ocidental, também afeta as economias dos países atingidos.
Guiné, Libéria e Serra Leoa, os focos do surto, já são três países pobres da região, cuja situação pode piorar com o avanço da doença.
Serra Leoa e Libéria enfrentaram sangrentas guerras civis e conseguiram reconstruir suas economias.
Já a Guiné tenta reanimar seu setor de mineração, que antes do conflito era responsável por mais da metade das receitas de exportação.
Há temores de que todos estes avanços estejam sob ameaça, e que a pobreza generalizada possa levar a um aumento da criminalidade. Os efeitos já começam a ser sentidos.
Alta de preço interno do açúcar na Índia ameaça recuperação de exportações
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- 27/08/14
Os preços do açúcar na Índia estão se firmando por temores quanto a restrições de oferta no curto prazo e demanda sazonal, mesmo quando os preços globais estão recuando, representando uma ameaça para a recente recuperação nas exportações do segundo maior produtor mundial do adoçante.
O aumento do imposto de importação de açúcar na Índia, a demanda ligada a festivais religiosos e um atraso esperado na moagem de cana em um importante Estado na produção ajudaram a empurrar os preços internos, levando a um prêmio de 70 dólares por tonelada sobre os preços internacionais, tornando mais lucrativo vender no mercado interno. Há um ano, o prêmio era de apenas 20 dólares por tonelada.
Exportações menores da Índia ajudariam a dar suporte no curto prazo para os preços globais de açúcar que atingiram uma baixa de sete meses na segunda-feira e permitiriam que tradicionais exportadores, como o Brasil e a Tailândia, tivessem oportunidade de se beneficiar mais do mercado.
Brasil e EUA devem autorizar os primeiros eucaliptos transgênicos
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- 27/08/14
Brasil e Estados Unidos estão por terminar o processo para aprovar, pela primeira vez no mundo, o uso comercial de eucaliptos geneticamente modificados em seus territórios. O governo brasileiro receberá o resultado das consultas públicas sobre a comercialização destas árvores transgênicas durante a primeira semana de setembro. De maneira semelhante, os Estados Unidos divulgarão de forma iminente o rascunho de uma avaliação de impacto ambiental que começou no início de 2013.
Embora a indústria do papel afirme o contrário, vozes críticas alertam que o uso de árvores geneticamente modificadas (GM) agravará o desmatamento. As aprovações oficiais de Brasília e Washington significariam o ponto de partida para toda uma nova gama de produtos que outros países também desenvolveriam.
"Se Brasil e Estados Unidos tiverem a permissão para comercializar essas árvores, nada impediria de exportarem esses produtos para que outros países os cultivassem", afirmou Anne Petermann, diretora-executiva da organização ecológica Projeto Ecologista pela Justiça Mundial (GJEP) e coordenadora da Campanha para Deter as Árvores GM, uma rede que anunciou uma iniciativa mundial no dia 20.