Putin quer atrair Brics e Unasul para ampliar influência regional

A proposta do presidente russo, Vladimir Putin, de integrar o bloco da União Econômica Eurasiática – que inclui, além da Rússia, o Casaquistão e a Bielo-Rússia – à União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e aproximá-lo do Brics é vista por diplomatas e analistas como mais um esforço de Moscou para criar espaços de intercâmbio internacional que beneficiem países de sua área de influência.

Na visão do Kremlin, segundo esses especialistas, a ação se tornou ainda mais necessária após a intensificação da crise na Ucrânia,em cujo pivô estava a assinatura de um acordo comercial com a União Europeia. O plano de Putin foi apresentado ontem, na reunião bilateral que ele manteve em Brasília com a presidente Dilma Rousseff. Hoje, eles estarão em Fortaleza para a reunião do Brics, bloco formado pelos dois países, além de Índia, China e África do Sul."Em 2015, quando nosso acordo de união alfandegária com Bielo- Rússia e Casaquistão estiver vigorando, podemos analisar fórmulas de cooperação com os países da Unasul", declarou Putin.

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Jean Claude Juncker é eleito novo presidente da Comissão Europeia

O plenário do Parlamento europeu aprovou, por 422 votos a favor contra 250 contra, o nome de Jean Claude Juncker para presidente da Comissão Europeia nesta terça-feira (15) em Estrasburgo, na França.

O presidente do Parlamento, Martin Schulz, informou que votaram 729 dos 751 delegados que tem direito a voto, sendo que 10 votaram em branco e 47 anularam seu voto. A maioria obtida por Juncker equivale a 56,19% do plenário. Schulz declarou ainda que o "dia de hoje foi um passo histórico para a democracia europeia". Juncker tem 59 anos e foi premier de Luxemburgo entre 1995 e 2013. Conhecido por idéias pró-Europa, ele chegou a ocupar a Presidência da Comissão Europeia durante dois semestres, em 1997 e 2005.

Discurso Antes da votação no Parlamento, Juncker enviou um discurso com suas propostas para a União Europeia. "A minha primeira prioridade é reforçar a competitividade e estimular os investimentos. E, nos primeiros três meses, apresentaremos um pacote ambicioso para o trabalho, o crescimento e os investimentos", disse o novo presidente que acrescentou que esses novos projetos "mobilizarão até 300 bilhões de euros em três anos".

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Após dois anos, Brics formaliza criação de banco para financiar obras

Os presidentes de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que compõem o Brics, assinaram nesta terça-feira (15) um acordo que oficializa a criação do chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), cujo objetivo será o financiamento de projetos de infraestrutura em países emergentes.

O Brasil poderá indicar o primeiro presidente do Conselho de Administração do banco. Já a Índia terá o direito de indicar o primeiro presidente e, a Rússia, o presidente do Conselho de Governadores. A China venceu a disputa para sediar a instituição, que ficará em Xangai. A África do Sul vai sediar o Centro Regional Africano do banco.

Pelos termos do acordo, haverá rotatividade na presidência do banco. Depois da Índia, o Brasil terá direito a chefiar a instituição, seguido por Rússia, África do Sul e China.

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BTG Pactual anuncia compra do banco suíço BSI

O BTG Pactual anunciou ontem (14) a assinatura de um acordo definitivo para comprar 100% da BSI, gestora de recursos baseada na Suíça, do grupo italiano Assicurazioni Generali.

O valor envolvido na operação é de 1,5 bilhão de francos suíços, o equivalente a cerca de R$ 4 bilhões.

O banco informou que o BSI terá a sua marca e identidade mantidas e se tornará a plataforma global de "Wealth Management" (gestão de patrimônio) do BTG Pactual. Essa área do banco oferece serviços como planejamento financeiro e gestão de investimentos.

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Banco dos Brics desafiará influência do Ocidente nas finanças globais

Líderes dos Brics se reunirão na semana que vem para lançar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas emergenciais, no mais ousado desafio ao multilateralismo ocidental que têm moldado as finanças globais desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul vão aprovar na terça-feira as novas instituições após dois anos de negociações árduas, num importante passo para o grupo conhecido mais por sua retórica anti-Ocidente do que por ação coordenada.

Os Brics injetarão inicialmente 50 bilhões de dólares no banco, com cada país contribuindo com igual fração. Com isso, buscarão conseguir influência global oferecendo a países em desenvolvimento financaimento alternativo ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI), há tempos dominados pelos Estados Unidos e pela Europa.

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