Putin defende assento do Brasil no Conselho de Segurança

O presidente russo, Vladimir Putin, declarou que apóia o Brasil como detentor de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). "[A Rússia apóia o Brasil como] candidato merecido e forte para um assento permanente no Conselho de Segurança", disse o mandatário, em uma entrevista à imprensa russa e sul-americana, horas antes de iniciar sua viagem pela América Latina. "Estou certo de que este país potente e em forte desenvolvimento está destinado a ter um papel importante na emergente ordem mundial policêntrica", acrescentou. O Brasil tem tentado há anos conquistar uma cadeira no CS e promover uma reforma do organismo a favor do multilateralismo.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança são Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, França e China. Outros dez países ocupam assentos rotativos temporários. O presidente russo estará no Brasil no próximo fim de semana, onde assistirá à final da Copa do Mundo, entre Argentina e Alemanha, no Maracanã, já que a Rússia sediará a próxima edição do torneio, em 2018.

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Estímulo à produção agrícola na Savana

O governo de Moçambique, com apoio do Brasil e do Japão, tenta fazer avançar o ProSavana, programa de cooperação técnica para desenvolver a agricultura nas savanas tropicais moçambicanas, cinco anos depois de ter sido lançado, em 2009.

O programa será desenvolvido em uma região com características semelhantes às do Cerrado brasileiro. A área de estudo do ProSavana abrange 19 distritos de três Províncias do norte do país - Niassa, Nampula e Zambézia -, uma região com 4,3 milhões de habitantes. A iniciativa pretende aumentar a produção e a produtividade agrícola para garantir o abastecimento a uma população crescente em um país que é importador de alimentos.

Mas embora tenha sido criado como um programa de cooperação técnica e de transferência de tecnologia entre os três países - Moçambique, Brasil e Japão -, o ProSavana vem sendo criticado.

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China diz que mais da metade de sua ajuda externa tem a África como destino

A maior parte dos mais de 14 bilhões de dólares enviados pela China para ajuda internacional entre 2010 e 2012 teve como destino a África, disse o governo nesta quinta-feira, salientando o interesse de Pequim em impulsionar o continente empobrecido economicamente, mas rico em recursos.

Alguns projetos africanos atraíram a atenção para o apoio da China a governos com fracos registros de direitos humanos e falta de transparência, tais como os do Zimbábue, Sudão e Angola.

A China não forneceu informações detalhadas sobre quais países receberam auxílio e quanto coube a cada um, nem foram divulgados números anuais. Em 2011, a China divulgou que o total destinado à ajuda no exterior nas últimas seis décadas alcançou 256,29 bilhões de iuanes (41,32 bilhões de dólares).

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Rússia veta painel da UE na OMC em caso da carne de porco

A Rússia vetou nesta terça-feira a tentativa da União Europeia de regulamentar o embargo de Moscou à carne de porco dos 28 países do bloco na Organização Mundial de Comércio (OMC).

O embargo, imposto em janeiro, é uma das muitas disputas comerciais entre Rússia e UE. Moscou afirma que a barreira à carne de porco é necessária, por causa da descoberta de casos de gripe suína africana na UE, argumento que Bruxelas rejeita. O bloco apresentou uma queixa contra o embargo na OMC no mês passado.

Em uma reunião no órgão de solução de controvérsias da OMC, diplomatas russos usaram seu direito de veto para impedir a criação de um painel independente de especialistas jurídicos e comerciais para discutir o litígio.

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BRICS pretende criar banco e fundo de reserva em encontro

Durante a sexta cúpula dos Brics, que terá início na próxima segunda-feira, as autoridades do Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul, assinarão um acordo para implementar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas que já vêm sendo discutido desde 2012. O anúncio foi feito ontem pelo ministro russo das Finanças, Anton Siluanov.

A Cúpula de Fortaleza, que acontecerá entre os dias 14 e 15 de julho na capital do Ceará, também irá discutir soluções sustentáveis para promover um crescimento inclusivo.

O banco de desenvolvimento a ser criado pelo Brics terá o objetivo de financiar projetos de infraestrutura nos países-membros do agrupamento e, de acordo com o professor do Instituto de Relações Internacionais (IREL) da Universidade de Brasília (UNB), Alcidez Vaz, ainda será decidido se serão apoiadas também iniciativas de outros países em desenvolvimento que não fazem parte da organização.

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