Burocracia deixa país sem adidos agrícolas
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- 09/07/14
No último dia 30 de junho, terminou o prazo designado para o primeiro grupo de adidos agrícolas brasileiros desempenharem o seu trabalho. Eles já voltaram ao Brasil, deixando os seus cargos vagos. A exceção é a China, cujo adido já havia sido substituído antecipadamente.
A burocracia explica a demora na reposição dos cargos. Após um atraso no processo seletivo, os profissionais foram escolhidos pelo Ministério da Agricultura. Mas, segundo a assessoria de imprensa da pasta, ainda precisam passar pelo Itamaraty, pela Casa Civil para, então, terem seus nomes publicados no Diário Oficial da União.
Só depois de todo esse processo os novos adidos terão aval e segurança para providenciar sua mudança para as embaixadas brasileiras em Bruxelas, Buenos Aires, Genebra, Moscou, Tóquio, Pretória e Washington.
China e Estados Unidos dizem estar comprometidos em negociar diferenças
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- 09/07/14
A China e os Estados Unidos precisam negociar suas diferenças, disseram líderes dos dois países na quarta-feira no início do encontro anual que deve se concentrar em segurança cibernética, disputas marítimas, na moeda chinesa e em um acordo para investimento.
O encontro de dois dias em Pequim, chamado de Diálogo Estratégico e Econômico, será uma oportunidade para as duas maiores economias do mundo amenizarem as tensões depois de meses de disputas sobre uma série de questões, sugerem especialistas.
O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o secretário do Tesouro, Jack Lew, comandam a delegação dos Estados Unidos, com o vice-premiê Wang Yang e o principal diplomata Yang Jiechi liderando o lado chinês.
Banco e fundo do Brics complementam apoio a países em desenvolvimento
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- 08/07/14
O banco e o fundo do Brics, que serão criados na semana que vem, na sexta reunião de cúpula do bloco, em Fortaleza, não serão competidores do Banco Mundial (Bird) nem do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas suplementares a essas entidades, disse hoje (8) o embaixador José Alfredo Graça Lima, subsecretário de Política do Ministério das Relações Exteriores.
Em palestra para jornalistas, no Centro Aberto de Mídia da Copa, em Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, ele falou sobre o encontro do grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que começará no dia 15, na capital do Ceará, e terminará em Brasília, no dia seguinte, com participação de todos os mandatários das nações do Brics e de países convidados da América do Sul.
"Os financiamentos serão para projetos sustentáveis e de infraestrutura. O banco suplementa o Bird e o arranjo de contingente de reservas espelha o FMI. Os países do Brics têm propostas de reformas que não podem ser atendidas, especialmente pelo FMI. De certa maneira, a criação do arranjo contingente de reservas e do banco atende a essas necessidades", disse ele. "O foco da participação do Brics está na responsabilidade em uma ordem mais justa, não para ter mais poder. Nos dias de hoje não é importante apenas crescer, é preciso crescer com melhor distribuição da renda, e é disso que estamos justamente tratando na 6ª Cúpula do Brics", completou.
FMI vê economia global mais lenta do que o esperado
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- 08/07/14
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, sugeriu que a instituição pode estar se preparando para reduzir as projeções de crescimento global. Lagarde alertou durante conferência que a aceleração da economia vai aumentar nos próximos 18 meses, mas que esse crescimento não será tão rápido como se esperava, o que pode gerar as mudanças nas ações do Fundo.
Lagarde afirmou que os investimentos públicos foram inesperadamente fracos no início deste ano, embora eles devam melhorar neste segundo semestre e ganhar força durante o próximo ano. Mas os países em desenvolvimento também não cresceram tão rápido quanto a instituição esperava, acrescentou.
Ela também chamou atenção para os EUA. Para a diretora-gerente do FMI, a recuperação econômica norte-americana depende da capacidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) reduzir gradualmente as medidas de estímulos e de os políticos alcançarem um acordo para um plano fiscal.
Bielorrússia reduz importações de carne avícola este ano com a indústria local mais forte
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- 08/07/14
A Bielorrússia reduziu suas importações de carne de frango entre janeiro e abril em 50% e aumentou suas exportações em 15% na comparação com os primeiros quatro meses do ano anterior.
A Bielorrússia reduziu suas importações de carne de frango entre janeiro e abril em 50% e aumentou suas exportações em 15% na comparação com os primeiros quatro meses do ano anterior, de acordo com estatísticas oficiais do governo divulgadas recentemente.
As exportações de carne de frango e miudezas comestíveis de aves durante o período janeiro-abril chegaram a 38,6 mil toneladas e US$ 74,1 milhões em receita, aumentos de 15% e 2,6%, respectivamente, ante o ano anterior. A Rússia recebeu 99% das exportações, com o restante dividido entre outros países da região como Armênia, Cazaquistão, Quirguistão e Ucrânia. Durante o período de quatro meses, as importações de aves pela Bielorrússia caíram pela metade, para 1,9 mil toneladas.