Cresce exportação de grãos por contêineres pelo Porto de Paranaguá

A movimentação de contêineres com produtos, que antes eram exportados ou importados apenas a granel (soltos no porão do navio), está significativamente maior, segundo o registro do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Entre os grãos - soja e milho - esse aumento é de quase 400%.

De acordo com os dados do terminal, arrendatário do Porto de Paranaguá, em 2012 foram exportados 1.881 contêineres de soja e milho. Este ano, já são quase 8,8 mil, um aumento de 368%. No caso da importação, se destaca a movimentação de contêineres de fertilizantes. Em 2012, foram 1.259 contêineres dos produtos. Este ano, 2.153; um aumento de 71%.

Para o superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, o aumento reflete uma tendência natural do mercado marítimo internacional. "Há uma tendência crescente de movimentação de mercadorias por contêineres, sobretudo pela agilidade na operação. O volume movimentado de grãos e fertilizantes, apesar de ser pequeno, destaca-se porque está crescendo bastante de um ano para o outro", afirma Dividino.

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Importação de frutas e hortaliças cresceu 435% em dez anos

Entre 2002 e 2012, a importação de frutas e hortaliças pelo Brasil cresceu 435%, passando de US$ 140 milhões para US$ 750 milhões, com dados apurados pela Secretaria de Comércio Exterior, a Secex. O aumento foi provocado pelo enfraquecimento da Europa e dos Estados Unidos pós-crise internacional de 2008, facilitando a entrada de produtos de outros países no mercado nacional, e pelo aumento do poder aquisitivo do brasileiro, aponta a revista Hortifruti Brasil, publicada pelo Cepea, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP.

Ainda de acordo com a revista, o principal fornecedor dos produtos ao Brasil é a Argentina, que entre 2010 e 2012 foi o destino de 52% dos gastos brasileiros com a importação de frutas e hortaliças. China, Chile, Espanha e Portugal também disputam o mercado, formado mais da metade (56%) pela importação de alho e pera, conforme mostra o gráfico abaixo. Entre outros produtos frescos destinados ao Brasil, destaque para cebola, ameixa, pêssego, nectarina, damasco, maçã, uva, kiwi e citros.

A circunstância acaba gerando uma oportunidade para os agricultores brasileiros. Para os pesquisadores do Cepea, os hortifruticultores podem aproveitar o aumento crescente da demanda para investir em reestruturação, qualificando e diversificando a produção.

Fonte: CEPEA

Brasil pode ficar isolado com acordo entre EUA e UE

A conclusão de um acordo comercial entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é mais urgente do que nunca para o Brasil, que corre o risco de ficar isolado no cenário mundial se o bloco europeu fechar o tratado de livre comércio que está negociando com os Estados Unidos.

"O Brasil será a única grande economia do mundo sem um acordo de livre comércio com alguma outra grande economia", observou Michael Emerson, economista do Centro para Estudos de Política Europeia (CEPS), um grupo de pressão com sede em Bruxelas.

"Isso deveria servir como um alerta para o país que, se não se mexer para fechar um acordo semelhante, ficará isolado no cenário comercial mundial."

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Brasil tem superávit comercial de US$808 mi na 3a semana de novembro

A balança comercial brasileira registrou superávit de 808 milhões de dólares na terceira semana de novembro, ajudada pela exportação de uma plataforma de extração de petróleo no valor de 624,4 milhões de dólares, informou nesta segunda-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Na semana entre os dias 11 a 17, com apenas quatro dias úteis, as exportações somaram 4,925 bilhões de dólares e as importações, 4,117 bilhões de dólares.

Com esse resultado, o saldo da balança comercial em novembro está positivo em 1,724 bilhão de dólares, com exportações somando 11,041 bilhões de dólares e as importações, 9,317 bilhões de dólares. No acumulado do ano, o saldo comercial está negativo em 105 milhões de dólares.

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Estreante, fonte solar não atrai interesse em leilão de energia

Ofertada pela primeira vez em um leilão de energia no Brasil, a fonte solar não atraiu interessados na disputa desta segunda-feira (18) promovida pelo governo. Os projetos eólicos foram os únicos vencedores no leilão, que tem previsão de entrega a partir de 2016.

Agentes do setor já diziam acreditar que a fonte solar não conseguiria ser competitiva desta vez.

"Nessa estreia de solar nos leilões, quem levou foi o vento... Mas todas as perspectivas são que o preço da solar continuará a cair. Não tenho dúvida que é uma questão de tempo para a solar entrar na nossa matriz", disse o presidente da EPE (Empresa Energética), Maurício Tolmasquim sem fazer fazer previsões.

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