Visita da ministra das Relações Exteriores da república do Peru, Eda Rivas

O Ministro Antonio de Aguiar Patriota recebe a Ministra das Relações Exteriores do Peru, Eda Rivas, em Brasília, hoje, (24).  Será a primeira visita da Chanceler peruana ao Brasil desde que assumiu o cargo, em maio de 2013.

Os Chanceleres examinarão a evolução do comércio e dos investimentos bilaterais, bem como temas relacionados à saúde, à educação e à integração física e econômica regional. O Peru detém a Presidência Pro Tempore da UNASUL.

O Peru é membro associado do MERCOSUL desde 2005. Pelo acordo de desgravação tarifária vigente, o Brasil já concede isenção de tarifas de importação a 99,8% dos produtos importados do Peru, e todos os produtos do comércio bilateral estarão livres de impostos de importação até 2019.

Em 2012, a corrente de comércio bilateral registrou recorde histórico pelo segundo ano consecutivo, alcançando US$ 3,7 bilhões. O Brasil é o sexto maior investidor no Peru, com estoque de US$ 5 bilhões em setores como energia, construção civil e mineração.

Fonte: MRE

Crise fiscal paraguaia leva eleito a falar mais duro contra o Mercosul

A situação fiscal do Paraguai levou o presidente eleito do país, Horacio Cartes, a elevar o tom contra o Brasil e a Argentina em relação ao Mercosul nos últimos dias. Sem tradição no Partido Colorado, pelo qual se elegeu, e em minoria no Senado, Cartes abandonou o tom pragmático em relação ao ingresso da Venezuela no bloco econômico, aprovado depois que o Paraguai foi suspenso do grupo em junho do ano passado, por ter afastado em um processo sumário de "impeachment" o então presidente, Fernando Lugo.

No início deste mês, Cartes fez um acordo com o Partido Liberal Radical Autêntico, do atual presidente, Federico Franco, com quem está se desentendendo durante a transição, e iniciou a negociação para a repartição de seu ministério com os diversos setores do Partido Colorado, entre eles os que articularam a queda de Lugo.

O presidente eleito concordou em ceder a presidência da Câmara para os liberais e em lotear politicamente a indicação de magistrados. Cartes toma posse no dia 15 de agosto, mas o novo Congresso já assumiu no dia 1º.

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Sem acordo ortográfico ratificado, CPLP vai avaliar difusão do português

Os chanceleres dos oito países que formam a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) vão avaliar em outubro em Lisboa as ações de promoção e difusão do idioma durante a 2ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa.

De acordo com Ivo Castro, professor de linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que participa da organização, o evento vai tratar especificamente do "ritmo de execução" das ações projetadas no Plano de Ação de Brasília, aprovado em 2010, quando ocorreu a primeira conferência. O plano envolve estratégias de implantação da língua portuguesa nas organizações internacionais, promoção do ensino do idioma e a implementação do acordo ortográfico.

A expectativa dos organizadores é positiva. "Houve avanços claros em várias áreas, como a criação do Portal do Professor, a constituição de vocabulários e algumas discussões sobre política e presença do português nas organizações internacionais", assinala João Costa professor do Centro de Linguística da Universidade Nova de Lisboa e também da organização do evento.

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Baixa exportação de soja da Argentina pode pressionar EUA

As baixas exportações de soja da Argentina nesta temporada deverão elevar a demanda por exportações dos EUA e criar um aperto na oferta, disse a consultoria alemã Oil World nesta terça-feira.

Importadores globais de soja esperam que uma grande safra nos EUA em 2013 possa aliviar o mercado mundial depois de três anos de oferta apertada, mas uma queda projetada nas exportações da Argentina ameaça colocar mais pressão de alta nos preços.

Os preços da soja atingiram recordes históricos no ano passado, após uma seca nos EUA.

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Brics reclamam de atraso em mudanças no FMI

Os países dos Brics - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - expressaram no G-20 a insatisfação com o impasse sobre a redistribuição de poder no Fundo Monetário Internacional (FMI) em favor dos emergentes.

O representante do Brasil, Carlos Márcio Cozendey, falou de "frustração" e o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, também reclamou do atraso publicamente. A diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, teve que conclamar os países a ratificar as reformas "o mais rápido possível", conforme "compromissos assumidos".

Ao longo de negociações em 2008, 2009 e 2010, países desenvolvidos e emergentes fizeram um acordo político por reforma no FMI: incluía fortalecimento do Fundo com recursos adicionais de algumas centenas de bilhões de dólares, em troca de mais poder para os emergentes.

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