Banco mundial cobra reformas dos países árabes
- Detalhes
- 11/10/13
Os países do Oriente Médio e Norte da África precisam promover reformas políticas e econômicas para reduzir as disputas regionais e promover o crescimento. Devem buscar a estabilidade para voltar a atrair investidores estrangeiros que deixaram a região ou que passaram a investir em outras nações, de acordo com relatório sobre desenvolvimento e perspectivas para a região divulgado ontem (10) pelo Banco Mundial.
O estudo Oriente Médio e Norte da África: Investir em épocas turbulentas estima que o Produto Interno Bruto (PIB) da região vai crescer 2,8% este ano, metade apenas do avanço de 2012. Nem os países do Golfo escapam dos efeitos dos conflitos na região e deverão ter em 2013 um crescimento menor do que o do ano passado.
O banco avalia, no entanto, que o PIB dos países do Oriente Médio e Norte da África pode crescer até 4% em 2014, desde que a situação política fique mais estável e "clara". O documento ressalta, porém, que há vários "riscos" que ameaçam esta perspectiva. A maioria deles é de "natureza doméstica e relacionada à instabilidade política".
China deve acelerar aquisições de empresas de petróleo e gás no exterior
- Detalhes
- 11/10/13
A China deve acelerar aquisições de empresas de petróleo e gás no exterior para atender sua crescente demanda por energia. "As importações crescentes serão um motor para as aquisições", disse Alex Yap, consultor de energia do FGE, em Cingapura.
"Do ponto de vista de uma nação, eles têm uma agenda de segurança no abastecimento, mas do ponto de vista das empresas chinesas, elas estão interessadas em se transformarem em impérios."
As dificuldades em aumentar a produção doméstica têm levado as empresas chinesas, incluindo China National Offshore Oil Co. (CNOOC) e a Sinopec, a gastar mais de US$ 100 bilhões desde 2009 em ativos de petróleo e gás para aumentar as importações.
Bioeconomia representa 2 trilhões de euros e 9% dos empregos na união europeia
- Detalhes
- 10/10/13
De acordo com o analista de políticas da diretoria para Ciência, Tecnologia e Indústria da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), James Philp, na Europa, os produtos de origem química e não biológica começam a perder espaço. Para ele, o aumento da produção de biocombustíveis, bioquímicos e bioplásticos, por exemplo, é uma tendência.
"Atualmente, a bioeconomia representa 2 trilhões e 9% dos empregos na União Europeia. O setor industrial europeu investe 2% do orçamento em bioeconomia. A expectativa é de que, em 2030, esses investimentos representem 32% do orçamento", revelou Philp.
A afirmação ocorreu durante o 2º Fórum de Bioeconomia - promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo, em parceria com a Harvard Business Review - Brasil (HBR), nesta quinta-feira (10).
Apesar de restrições, Rússia é o principal destino da carne suína brasileira
- Detalhes
- 10/10/13
De acordo com os dados divulgados hoje (10/10) pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), a Rússia segue como o principal destino da carne suína brasileira em 2013, com participação de 26,87%. No ano, as vendas para o mercado russo somaram 104.591 t e US$ 311,08 milhões, o que representa um aumento de 6,04% em volume e 10,38% em valor. Tal liderança deve ser mantida até o final do ano, apontam as previsões da entidade.
Os números são positivos para o Brasil, que tem plena consciência de que o mercado russo é bastante exigente. Uma prova disso são as inúmeras restrições que o país impõe à carne suína brasileira. Na semana passada, por exemplo, a Rússia suspendeu as compras de produtos de 10 frigoríficos brasileiros. Foram constatados "descumprimentos generalizados e alguns particulares" de normas sanitárias e inspeções revelaram a presença de ractopamina (uma substância para estimular o crescimento muscular dos animais proibida na Rússia) na carne de porco à venda no Brasil.
Minério de ferro tem leve alta com compras na China
- Detalhes
- 10/10/13
Os preços do minério de ferro no mercado à vista asiático foram negociados a 133 dólares por tonelada nesta quinta-feira, subindo à máxima das últimas duas semanas, com algumas siderúrgicas chineses reabastecendo seus estoques em meio a sinais leves de que a demanda por aço continua firme.
Os preços do minério de ferro, commodity mais importada pela China, em volume, têm se mantido estáveis desde que os chineses voltaram do feriado da Semana Dourada na terça-feira, com compradores sem pressa para buscar carregamentos mais caros.
"As siderúrgicas estão recompondo seus estoques cautelosamente. Os preços dos produtos finais do aço ainda estão sob pressão, embora o sentimento esteja um pouco melhor", disse um operador de minério de ferro de Xangai.